Polícia indica dono de empresa por vender produtos atingidos por enchente

Polícia indicia dono de empresa de limpeza por recolher e vender produtos atingidos por enchente em Porto Alegre

Empreendimento trabalhava na limpeza de áreas alagadas e foi flagrado limpando
produtos alimentícios para revenda. Para polícia, itens estavam contaminados.

Produtos recolhidos por empresa e que seriam limpos para venda, segundo a
polícia — Foto: RBS TV/Reprodução

A Polícia Civil indiciou por crime contra as relações de consumo e contra a
ordem econômica o proprietário de uma empresa de limpeza investigada por
recolher, recondicionar e revender produtos atingidos pela enchente de maio
[https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/06/28/empresa-e-suspeita-de-recolher-e-recondicionar-produtos-atingidos-por-enchente-para-venda-em-porto-alegre.ghtml]
em Porto Alegre
[https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/cidade/porto-alegre/]. Relembre o
caso na reportagem abaixo.

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O nome da empresa não foi divulgado pela polícia, mas a reportagem da RBS TV
apurou que se trata da Ambos Demolidora, de propriedade de João Paulo Ambos. O DE [https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/] entrou em contato com os
proprietários, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Segundo a investigação policial, a empresa foi contratada pela iniciativa
privada, para realizar a limpeza de áreas da capital que alagaram. Deveria
recolher e descartar os produtos de estabelecimentos comerciais atingidos, mas
decidiu vendê-los, afirma a polícia.

Na época, a reportagem da RBS TV flagrou funcionários da empresa lavando
produtos com uma mangueira
[https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/06/28/creme-dental-refrigerante-spray-para-ambientes-produtos-danificados-pelas-enchentes-sao-lavados-e-revendidos-no-rs-video.ghtml].
Na ocasião, ao ser questionado sobre o que acontecia pela RBS TV, o dono culpou
os funcionários, disse que desconhecia que os produtos estavam sendo revendidos
e que deveriam ter sido descartados.

> “Ele sabia o que estava sendo feito e os funcionários estavam a serviço dele”,
> afirma o delegado Eibert Moreira, diretor do Departamento Estadual de
> Investigações Criminais (Deic).

A Polícia Civil não conseguiu estimar a quantidade de produtos recolhidos que
foram postos à venda, mas a Vigilância Sanitária identificou alimentos, bebidas
e itens de higiene. São itens com alto risco de contaminação e, por isso,
impróprios para consumo.

O inquérito policial foi remetido ao Ministério Público (MP), órgão responsável
por acusar ou não o indiciado pelos crimes. Caso ofereça denúncia à Justiça e
ela seja aceita, ele começa a ser julgado. Se condenado, a pena pode chegar a 5
anos de prisão.

Empresa é suspeita de vender produtos atingidos por enchentes

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Mulher suspeita de matar marido morre de infarto após crime no Presídio de São Miguel do Oeste, SC

Uma mulher suspeita de assassinar o próprio marido morreu horas após o crime ao sofrer um infarto no Presídio Regional de São Miguel do Oeste, no Oeste de Santa Catarina. O homicídio aconteceu na manhã de segunda-feira (2), e a mulher passou mal à tarde, enquanto aguardava por audiência. A vítima, de 51 anos, foi encontrada morta na casa do casal, em Riqueza, a cerca de 65 quilômetros de onde a suspeita, de 54 anos, estava detida. Ela foi capturada depois de confessar o crime a um vizinho.

A Polícia Militar foi acionada às 7h de segunda para atender a ocorrência. Segundo relatos da guarnição, houve um desentendimento entre o casal e a mulher utilizou uma faca para golpear o companheiro. Após o crime, ela fugiu a pé, mas logo foi localizada e detida. A arma do crime foi encontrada na residência ao lado do corpo da vítima. Até o momento da última atualização deste texto, o DE não havia fornecido informações sobre a abertura de uma investigação.

A mulher possuía antecedentes criminais por ameaça, lesão corporal, perturbação, difamação, dano e injúria, enquanto o marido tinha histórico de desobediência, violência doméstica, perturbação, ameaça, porte ilegal de arma de fogo e resistência. Procurada para comentar o caso, a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (SEJURI) informou que a perícia foi acionada na unidade prisional juntamente com a Polícia Científica.

Além disso, a DE destaca a ocorrência de advogados como alvos de uma operação contra crimes relacionados a organizações criminosas. Também foi noticiado o falecimento da ex-mulher do autor de um atentado contra o STF, que morreu 16 dias após um incêndio em sua residência. É importante ressaltar que o DE reforça a importância de seguir seu canal no WhatsApp para se manter informado sobre as últimas notícias da região.

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