Polícia investiga colecionador suspeito de fornecer armas para facções no RJ

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Polícia mira colecionador que revendia armas e munições para facções criminosas
no RJ

De acordo com as investigações, homem se valia de sua condição de Colecionador,
Atirador Desportivo e Caçador (CAC) para comprar, em larga escala, armamento
para criminosos.

1 de 1 Armas apreendidas na casa do colecionador — Foto: Divulgação

Armas apreendidas na casa do colecionador — Foto: Divulgação

A Polícia Civil do RJ iniciou
na manhã desta sexta-feira (21) uma operação contra um homem registrado como
Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) suspeito de desviar armas e
munições para várias facções criminosas do RJ.

Em um ano, segundo a investigação, o suspeito comprou 125 carregadores de fuzil
e 40 carregadores de pistola, além de 60 mil munições.

Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão no Sampaio, Zona Norte do Rio,
e Campo Grande, na Zona Oeste.

De acordo com as investigações, em 4 anos o homem teria movimentado R$ 600 mil
em compras de munições e acessórios para fuzis.

Até às 10hrs, a polícia apreendeu 5 pistolas, 3 fuzis, 1 revólver e centenas de
munições de diversos calibres. Além de acessórios para armamento e um carro
clonado.

Segundo a Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), o
homem se valia de sua condição de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador
(CAC) para comprar, em larga escala, armas de fogo, munições e acessórios
bélicos, com o objetivo de repassá-los a organizações criminosas.

Ainda segundo a investigação, “um dos pontos que mais chamou a atenção dos
investigadores foi o volume expressivo de compras realizadas pelo colecionador,
especialmente entre os anos de 2022 e 2023, quando adquiriu aproximadamente 125
carregadores de fuzil e 40 carregadores de pistola, além de 60 mil munições,
evidenciando um padrão de consumo atípico para fins esportivos ou de coleção”. De acordo com a Polícia Civil, o colecionador também é investigado em São Paulo por possível envolvimento na compra de munições desviadas da loja “BR Armas e Acessórios”, o que reforça os indícios de atuação em um esquema de abastecimento ilegal de armamento.

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