Polícia investiga denúncia de mulher que perdeu parte do nariz, em Aparecida de Goiânia

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Polícia investiga denúncia de mulher que perdeu parte do nariz, em Aparecida de Goiânia

O caso envolvendo a denúncia realizada pela esteticista Elielma Carvalho Braga, que contou ter perdido parte do nariz após uma cirurgia estética realizada com um dentista, em Aparecida de Goiânia, virou alvo de investigação por parte da Polícia Civil (PC). A corporação registrou a acusação como lesão corporal culposa. Agora, Elielma e o profissional Igor Leonard, devem comparecer à delegacia nesta sexta-feira, 8.

A esteticista realizou a cirurgia para afinar o nariz em 2020, mas registrou o boletim de ocorrência apenas nesta quinta-feira (7). A mulher conta que desde que fez o procedimento, precisou passar por 14 cirurgias para reconstruir a parte necrosada.

Após o registro, que foi realizado no 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia, ela foi encaminhada para a realização de exames no Instituto Médico Legal (IML). Os laudos devem ser encaminhados a mulher assim que ficarem prontos e anexados no processo.

Defesa

Ao G1, o dentista disse que o problema da paciente não foi decorrente da cirurgia, mas sim de uma síndrome desenvolvida após uso de medicamentos. Ele afirmou ainda que deu todo atendimento à paciente.

Porém, qualquer profissional que não seja médico é proibido de realizar cirurgias no nariz. Dentistas podem fazer algumas cirurgias na face, mas o Conselho Federal de Odontologia proibiu expressamente a realização de alectomias por dentistas

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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