Polícia investiga envenenamentos em torneio de beach tennis em Belém

Polícia investiga envenenamentos entre jogadores de beach tennis em Belém; VÍDEO

Policial viu quando uma das jogadoras colocou algo dentro da garrafa de uma dos atletas, segundo o delegado responsável pelo caso, Yuri Vilanova. Material passa por perícia.

1 de 1 Momento em que mulher coloca algo dentro de copo. — Foto: Reprodução /
Redes sociais

Momento em que mulher coloca algo dentro de copo. — Foto: Reprodução / Redes sociais

A Polícia Civil (PC) investiga suspeitas de envenenamento de atletas durante torneios de beach tennis em Belém. A principal suspeita é uma das jogadoras.

Denúncias apontam que ao menos seis mulheres foram vítimas e passaram mal durante jogos contra uma mesma competidora. Os casos recorrentes chamaram a atenção dos atletas, que filmaram um momento em que a suspeita coloca algo dentro de uma garrafa — veja abaixo:

Vídeo flagra momento em que suspeita coloca algo em bebida de competidora em Belém.

De acordo com o delegado Yuri Vilanova, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), um policial foi até o local onde as partidas ocorriam e constatou que a mulher realmente colocou algum tipo de material na água de uma participantes.

Outro vídeo, durante uma das competições, mostra quando uma das jogadoras passa mal. Segundo as denúncias, as vítimas, após tomarem a bebida adulterada, ficavam com a vista embaçada.

No local dos torneios, a polícia conseguiu apreender o conteúdo da garrafa e encaminhá-lo para o Centro de Perícias Renato Chaves, na capital paraense. Assim, conforme pontuou o delgado Vilanova, será possível saber o que foi colocado na garrafa.

Polícia investiga casos de supostos envenenamentos em competições amadoras de beach tennis.

Os torneios de beach tennis os quais as mulheres participavam não tinham nenhum tipo de premiação financeira, o que intriga, inclusive, a equipe de investigação.

> “Constatamos que muitas pessoas passaram mal durante a prática desse jogo, nesse mesmo ambiente, possivelmente pela contaminação da sua água ou de outro tipo de bebida”, afirmou o delegado.

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A polícia informou que o resultado da perícia deve sair dentro de 5 a 10 dias. A partir da conclusão, a corporação pode intimar a suspeita para prestar esclarecimentos.

Na segunda-feira (9), 10 pessoas passaram pela DIOE para prestar depoimento sobre o caso. Entre elas, seis vítimas do suposto envenenamento e quatro testemunhas.

A suspeita pode responder por colocar as pessoas em perigo de vida, danos à saúde, lesão corporal, lesão leve ou tentativa de lesão.

Em nota, a Assembleia Paraense, organizadora da competição, disse que o fato ocorrido no dia 7 de dezembro está sendo investigado e “não ocorreu nas dependências do clube”.

“Apesar de não ter havido denúncia formal à Diretoria do Clube, de possíveis vítimas pertencentes ao quadro social, informamos que já abrimos sindicância interna para apurar os fatos, respeitando todos os ritos estatutários”, disse a AP.

Ainda na nota, a direção disse que “notabiliza-se nacionalmente como clube social que sempre estimula a prática do esporte, e em hipótese alguma aceitaremos atitudes que não sejam pautadas na ética e na honestidade”.

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Entidades do Pará unem esforços para proteção do Rio Tocantins após queda da ponte entre TO e MA: medidas de prevenção em destaque

Entidades do Pará debatem medidas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após queda de ponte entre TO e MA

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Buscas de vítimas após queda da ponte entre o TO e o MA — Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião nesta terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá (PA), para alinhar medidas conjuntas de prevenção e mitigação dos efeitos do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados de Tocantins e Maranhão.

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.

A menina paraense que viajava com os avós está entre vítimas do desabamento da ponte entre TO e MA. O casal do Pará encontrado morto após desabamento da ponte viajava no caminhão junto com a neta de 11 anos.

Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).

Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.

ALERTA PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Ainda na segunda-feira (23), a prefeitura de Marabá, na região sudeste do Pará, emitiu um comunicado para que as comunidades que vivem às margens do Rio Tocantins não se aproximem da água nem façam uso dela, após a confirmação de que um caminhão carregado de ácido sulfúrico está entre os oito veículos que caíram no desabamento da ponte.

O alerta pede para que os moradores de Marabá evitem contato com a água do Rio Tocantins, por onde a ponte passava, a fim de prevenir possíveis contaminações, como queimaduras, intoxicações e outros problemas relacionados ao elemento químico considerado altamente perigoso.

O comunicado afirma que equipes do Corpo de bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão avaliando e monitorando a situação e pede para que a população aguarde novas orientações.

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