Polícia investiga grupo de Goiás suspeito de vender pornografia infantil pela internet

Polícia investiga grupo de Goiás suspeito de vender pornografia infantil pela internet

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou, nesta terça-feira, 20, a Operação Cameroceras. A investigação tem como objetivo desarticular uma associação criminosa responsável por atuar em grupos de internet para vender conteúdos de pornografia infantil.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, responsável pela operação, mobilizou mais de 70 policiais civis. Os agentes cumpriram mandados judiciais em 11 cidades goianas: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Senador Canedo, Anápolis, Mara Rosa, Uruaçu, Mozarlândia, Jataí e Mineiros. A polícia não divulgo os nomes dos investigados.

Entre os 16 mandados, a polícia cumpriu um de prisão preventiva contra um indivíduo que criava dezenas de grupos de venda de conteúdo de exploração sexual infanto-juvenil e depois envia convites, dando ‘amostras’ dos materiais para posteriormente vendê-los.

A corporação prendeu em flagrante duas das 15 pessoas que foram alvo dos mandados de busca em Senador Canedo e Mara Rosa. A polícia encontrou um vasto material de exploração sexual em dispositivos.

A polícia apreendeu, além dos indivíduos, diversos aparelhos eletrônicos que serão submetidos à perícias para análise de conteúdo.

“Os presos em flagrante delito foram encaminhados ao cárcere e serão submetidos à audiência de custódia, tendo em vista a recente alteração prevista na Lei 14.811/24, que considerou o crime do art. 241-B do ECA (armazenamento de conteúdo de exploração sexual de criança e adolescente) crime hediondo, não cabendo fiança”, informa a Polícia

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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