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Polícia investiga grupo de Goiás suspeito de vender pornografia infantil pela internet

Última atualização 20/02/2024 | 08:58

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou, nesta terça-feira, 20, a Operação Cameroceras. A investigação tem como objetivo desarticular uma associação criminosa responsável por atuar em grupos de internet para vender conteúdos de pornografia infantil.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, responsável pela operação, mobilizou mais de 70 policiais civis. Os agentes cumpriram mandados judiciais em 11 cidades goianas: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Senador Canedo, Anápolis, Mara Rosa, Uruaçu, Mozarlândia, Jataí e Mineiros. A polícia não divulgo os nomes dos investigados.

Entre os 16 mandados, a polícia cumpriu um de prisão preventiva contra um indivíduo que criava dezenas de grupos de venda de conteúdo de exploração sexual infanto-juvenil e depois envia convites, dando ‘amostras’ dos materiais para posteriormente vendê-los.

A corporação prendeu em flagrante duas das 15 pessoas que foram alvo dos mandados de busca em Senador Canedo e Mara Rosa. A polícia encontrou um vasto material de exploração sexual em dispositivos.

A polícia apreendeu, além dos indivíduos, diversos aparelhos eletrônicos que serão submetidos à perícias para análise de conteúdo.

“Os presos em flagrante delito foram encaminhados ao cárcere e serão submetidos à audiência de custódia, tendo em vista a recente alteração prevista na Lei 14.811/24, que considerou o crime do art. 241-B do ECA (armazenamento de conteúdo de exploração sexual de criança e adolescente) crime hediondo, não cabendo fiança”, informa a Polícia

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