Polícia investiga mulher que teria cortado cabelo de cadáver para megahair

Polícia investiga mulher que teria cortado cabelo de cadáver para megahair

Um caso bizarro está chocando a cidade de Penedo, em Alagoas. Uma mulher é alvo de investigação da Polícia Civil por ser suspeita de cortar o cabelo de um cadáver para a realização de um megahair. A vítima, Carolaine Correia dos Santos, de 26 anos, morreu na última terça-feira, 15, e, segundo a polícia, a suspeita se passou por sua irmã para ter acesso ao corpo antes do velório.

De acordo com informações preliminares, a mulher teria se passado por irmã de Carolaine para conseguir acesso ao corpo. Alegando ser técnica de enfermagem, a suspeita convenceu os funcionários da funerária de que estava encarregada de arrumar o corpo da vítima para a cerimônia fúnebre. No entanto, após a chegada do pai da vítima, o engano foi descoberto: ele informou que Carolaine não possuía irmã.

O chefe de operações da Delegacia Regional de Penedo, Welber Cardoso, esclareceu que a mulher, já identificada, conseguiu adentrar à sala onde o corpo era preparado, cortando o cabelo da falecida. Não bastasse tal ato, a mulher ainda compareceu ao velório, com o cabelo cortado e uma coroa de flores.

A suspeita já foi identificada, mas não foi presa. Ela pode responder pelo crime de vilipêndio a cadáver. A polícia está investigando duas possíveis motivações: a suspeita teria cortado o cabelo para confeccionar um megahair ou, segundo depoimentos de testemunhas, ela teria mutilado o corpo na intenção de que a família guardasse o cabelo como lembrança.

O delegado Rômulo Andrade determinou a abertura de um inquérito policial. Várias pessoas foram intimadas para prestar depoimento ainda nesta semana, na busca por desvendar as circunstâncias exatas do incidente e a motivação por trás desse ato chocante.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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