Polícia investiga primeiro caso de estupro virtual no metaverso

A polícia do Reino Unido abriu uma investigação para apurar um caso de estupro virtual no metaverso. O caso foi divulgado na última segunda-feira, 1º, pelo Daily Mail. Segundo o site, a vítima, menor de 16 anos, estava usando óculos de realidade virtual e contou como ocorreu a situação. Ela estava em uma sala junto a conhecidos até que um grupo de homens a cercou e a atacou dentro do Horizon Worlds, jogo de realidade virtual (RV) da Meta.

 De acordo com a policial, a adolescente ficou bastante abalada pela experiência. “Essa criança experimentou trauma psicológico semelhante ao de alguém que foi estuprada fisicamente. Há um impacto emocional e psicológico na vítima que dura mais tempo do que qualquer lesão física”, argumentou o agente.

Um policial informou ao jornal que nenhum outro caso de violência sexual no metaverso havia sido investigado.

O caso vem gerando um debate entre as autoridades do Reino Unido, As autoridades afirmam que não existem agentes o suficientes para investigar o caso. Segundo o líder do setor de Investigação de Proteção à Criança do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Ian Critchley ‘‘O metaverso abre uma porta para os abusadores cometerem crimes horríveis contra crianças”.

O presidente da Associação de Comissários de Polícia Donna Jones, pontuou ao Daily Mail que mulheres e crianças precisam de proteção contra crimes virtuais. “Precisamos atualizar nossas leis porque elas não acompanham os riscos que estão se desenvolvendo com a inteligência artificial e plataformas como o metaverso”, disse.

Já existem a concepção e casos de ‘estupro virtual’ praticado nas redes, inclusive no Brasil, as agressões envolviam ameaças e extorsões de pessoas envolvendo produção de conteúdo erótico online. 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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