Polícia investiga primeiro caso de estupro virtual no metaverso

A polícia do Reino Unido abriu uma investigação para apurar um caso de estupro virtual no metaverso. O caso foi divulgado na última segunda-feira, 1º, pelo Daily Mail. Segundo o site, a vítima, menor de 16 anos, estava usando óculos de realidade virtual e contou como ocorreu a situação. Ela estava em uma sala junto a conhecidos até que um grupo de homens a cercou e a atacou dentro do Horizon Worlds, jogo de realidade virtual (RV) da Meta.

 De acordo com a policial, a adolescente ficou bastante abalada pela experiência. “Essa criança experimentou trauma psicológico semelhante ao de alguém que foi estuprada fisicamente. Há um impacto emocional e psicológico na vítima que dura mais tempo do que qualquer lesão física”, argumentou o agente.

Um policial informou ao jornal que nenhum outro caso de violência sexual no metaverso havia sido investigado.

O caso vem gerando um debate entre as autoridades do Reino Unido, As autoridades afirmam que não existem agentes o suficientes para investigar o caso. Segundo o líder do setor de Investigação de Proteção à Criança do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Ian Critchley ‘‘O metaverso abre uma porta para os abusadores cometerem crimes horríveis contra crianças”.

O presidente da Associação de Comissários de Polícia Donna Jones, pontuou ao Daily Mail que mulheres e crianças precisam de proteção contra crimes virtuais. “Precisamos atualizar nossas leis porque elas não acompanham os riscos que estão se desenvolvendo com a inteligência artificial e plataformas como o metaverso”, disse.

Já existem a concepção e casos de ‘estupro virtual’ praticado nas redes, inclusive no Brasil, as agressões envolviam ameaças e extorsões de pessoas envolvendo produção de conteúdo erótico online. 

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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