Polícia investiga racismo em shopping após família ser xingada de macaca em Goiânia

Família denuncia que foi xingada de macaca e cabelo de plástico após suposto esbarrão dentro de shopping em Goiânia; vídeo

Elas contaram à polícia que sofreram diversos xingamentos e uma delas foi atingida no rosto por um capacete. Caso aconteceu na Região da 44.

Polícia investiga denúncia de racismo em shopping de Goiânia
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Polícia investiga denúncia de racismo em shopping de Goiânia

Mãe, filha e prima denunciaram que foram xingadas no corredor de um shopping por uma mulher após um suposto esbarrão, em Goiânia
[https://dE.de.go/goias/cidade/goiania/] (veja vídeo acima). À polícia, elas contaram que foram chamadas de macacas e de cabelo de plástico, uma delas disse ainda que foi atingida no rosto por um capacete.

O DE [https://dE.de.go/goias/] não conseguiu localizar a defesa da suspeita até a última atualização desta reportagem.

Elas registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil e a Delegacia Estadual de Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e de Intolerância (Deacri) investiga o caso. A situação aconteceu na Região da 44, no último sábado (23), por volta das 12h, no Setor Norte Ferroviário.

“A situação começou na escada rolante quando o celular da suposta autora caiu e uma das vítimas, que acreditou ter tropeçado e esbarrado, pediu desculpas. No entanto, a discussão começou, uma delas tentou parar, mas a suposta autora deu uma ‘capacetada’ em uma das vítimas e as xingou, disse o advogado da família.

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Em um vídeo, elas contam que foram chamadas de macacas, de cabelo de plástico e de muitos outros xingamentos. “Só quem sente isso sabe. Racismo é crime”, disse uma das vítimas.

À TV Anhanguera, a polícia disse que a suspeita foi ouvida e liberada. Elas contaram ainda que após a situação na escada rolante, as agressões verbais continuaram até mesmo quando as vítimas foram ao banheiro.

Família denuncia que foi xingada de macaca e cabelo de plástico após suposto esbarrão dentro de shopping em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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Conversa gravada mostra Cid mencionando uma data para golpe

Áudios obtidos pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado revelam conversas entre Mauro Cid, o general Mario Fernandes e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu. Durante essas conversas, eles debatem sobre a data em que o golpe deveria ser executado.

Mauro Cid menciona que vai falar com o presidente a respeito da data do golpe, indicando que há uma articulação para a realização do mesmo. A preocupação com o timing do golpe fica evidente quando ele menciona que ‘teria que ser antes do dia 12’, sugerindo uma pressa na execução do plano.

As gravações revelam o envolvimento dos militares em possíveis planos de golpe de Estado, levantando questões sobre a segurança da democracia no país. O diálogo entre Mauro Cid, o general Mario Fernandes e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu mostra uma discussão detalhada sobre a estratégia e timing para a ação golpista.

O áudio obtido pela PF lança luz sobre as conversas internas dentro de setores militares e levanta preocupações sobre a estabilidade política no país. A menção de uma data específica para a execução do golpe indica um planejamento prévio e uma possível articulação clandestina entre os envolvidos.

A fala de Mauro Cid revela que existe uma intenção concreta por parte dos militares de realizarem um golpe de Estado e que a questão da data é crucial para o sucesso da operação. A pressa mencionada por ele sugere que há urgência na implementação do plano delineado nas conversas gravadas.

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