A Polícia Civil investiga se a cobra píton de mais de 2 metros encontrada na quinta-feira (10) em Aparecida de Goiânia foi adquirida em algum criadouro ilegal em Goiás. A hipótese foi levantada a partir de indícios coletados e da idade do animal, mas a corporação não descarta o crime de tráfico de animais.
De acordo com o delegado de proteção ao Meio Ambiente, Luziano Carvalho, as condições, tamanho e idade apontam para uma longa permanência do animal no Brasil ou em Goiás. Ou seja, o transporte do animal não foi recente. Assim, há possibilidade de existência de um criadouro de mais fácil acesso.
“Vemos também a possibilidade de tráfico de animal. Uma coisa é fato: não há registro ou parecer para a permanência da cobra no país”, aponta Luziano.
O delegado ainda diz que há contradição na versão apontada pelo dono da casa onde o réptil foi encontrado. O Corpo de Bombeiros foi chamado pela mulher do dono da casa para capturar uma cobra que teria “aparecido” na resiência. Já o homem afirmou que havia sido deixada por um amigo, que viajou. No entanto, ele não repassou à polícia contato da pessoa.
“Além disso, na residência há diversos animais, como pirararas e calopsitas. Estamos investigando o que de fato ocorreu, para assim chegar na origem da introdução do animal no país”, afirma.