Polícia investiga terceira denúncia de fratura de bebê em maternidade de Aparecida

Polícia investiga terceira denúncia de fratura de bebê em maternidade de Aparecida

A Polícia Civil começou a investigação do terceiro caso de fratura em bebê nascido na maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. O mais recente ocorreu em uma criança nascida em 20 de janeiro. A criança teve a clavícula quebrada e o pai registrou a denúncia uma semana depois.

De acordo com o pai, o osso na região do ombro do recém-nascido foi quebrado durante o parto. No entanto, a família constatou o ocorrido apenas pouco antes da saída do hospital, quando um raio-x comprovou a fratura.

“Ele conversou comigo informalmente e disse que tentou conversar com a administração do hospital, mas que não teve muita resposta. Estamos seguindo com a investigação”, afirma a delegada responsável pela apuração, Bruna Coelho.

No primeiro caso, em dezembro do ano passado, o bebê teve o braço quebrado. A equipe do hospital alegou que os ombros da criança estavam presos ao corpo da mãe, mas ela diz que manobras feitas na barriga dela pelos médicos teriam causado a fratura.

A segunda denúncia surgiu no início de janeiro deste ano. Uma menina teve a clavícula fraturada no parto, o que foi confirmado após um raio-x e laudo de uma pediatra ortopedista da unidade de saúde e também por um exame de corpo de delito feito no Instituto Médico Legal.

Segundo investigações da delegada, as equipes que realizaram os três partos são diferentes. “Uma das vertentes da investigação é no sentido de apurar o que está acontecendo, se de fato há uma irresponsabilidade nesses partos e se é algo que o hospital poderia evitar. Vamos averiguar o motivo desses casos acontecerem rotineiramente”, informa.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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