Polícia pedirá movimentações bancárias de jovem morto em SC por suspeito que o
devia por bets e pôquer

Após ser sequestrado e antes de ser morto, Arthur Grisson, de 21 anos, foi
forçado a fazer transferências bancárias da própria conta para os criminosos, e
também a pedir dinheiro aos amigos pelo WhatsApp. De acordo com informações do delegado Anselmo Cruz, o crime foi motivado por uma dívida de apostas em bets e pôquer.

A Polícia Civil vai solicitar à Justiça investigar a conta bancária de
Arthur Grisson, jovem de 21 anos sequestrado e morto na Grande Florianópolis. Um dos cinco presos e mentor intelectual do crime era conhecido da vítima e
teria planejado o assassinato para se livrar de uma dívida com o jovem, já que
ambos participavam de um grupo de apostas ilegais.

Além disso, a polícia está investigando o crime de agiotagem. Segundo Anselmo Cruz, o objetivo é descobrir qual o valor foi
retirado da conta do jovem, e como foram as movimentações bancárias durante o período em
que Grisson ficou sob a mira dos criminosos. No total, cinco pessoas foram presas e um menor foi apreendido.

Após ser sequestrado e antes de ser morto, Arthur Grisson foi coagido a fazer
transferências bancárias da própria conta para os criminosos, e também a pedir
dinheiro aos amigos pelo WhatsApp. Conforme Anselmo, esses valores não passaram
de R$ 10 mil. O crime chocou a região de Santa Catarina e a investigação busca esclarecer todos os detalhes do caso.

Grisson foi sequestrado e posteriormente assassinado com um
tiro em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. A vítima estava
na casa de amigos comemorando um aniversário quando foi atraído pelo homem que o
devia sob a promessa de que receberia os valores.

Os amigos do jovem, que receberam os pedidos de dinheiro pelo WhatsApp, entraram em contato com a família de Grisson para relatar o sequestro. A Polícia Civil, ao saber do ocorrido, rapidamente prendeu os envolvidos para dar andamento às investigações.

Os presos incluem o mentor intelectual do crime, conhecido da vítima, e outros três responsáveis por sequestrar e assassinar Grisson. Os demais detidos foram envolvidos na movimentação do dinheiro retirado das contas do jovem. A polícia conseguiu determinar a participação de cada um dos suspeitos no crime, com informações sendo reveladas aos poucos ao longo das investigações.

Envolvidos no caso incluem um adolescente conduzido por receptar objetos da vítima, além de cinco homens de 20 a 24 anos suspeitos de participar do crime. Todos foram autuados em flagrante pelo crime de extorsão mediante sequestro, agravada pela morte da vítima. Os desdobramentos desse crime chocante continuam sendo acompanhados de perto pelas autoridades.

Grisson não possui histórico criminal, ao contrário de um dos presos que tem condenação por tráfico de drogas no Paraná. A investigação prossegue para esclarecer todos os aspectos desse caso que abalou a sociedade catarinense. Cada peça do quebra-cabeça está sendo analisada minuciosamente para que a justiça seja feita e os responsáveis sejam devidamente punidos.