Polícia já prendeu seis suspeitos de assassinato de empresário em São Miguel do Araguaia

Polícia já prendeu seis suspeitos de assassinato de empresário em São Miguel do Araguaia

Nesta segunda-feira, dia 9, a Polícia Civil apresentou os resultados da força tarefa criada para resolver o crime de assassinato do empresário Agno Rainere, ocorrido no final do mês de setembro, na cidade de São Miguel do Araguaia.

Na última semana os policiais civis cumpriram a prisão de todos os suspeitos de envolvimento no homicídio: dois que são apontados como executores, três que podem ter sido intermediários (um advogado e dois ex-agentes penitenciários- e o principal suspeito de ser o mandante. As prisões tomaram lugar tanto em Goiânia como na cidade do interior goiano.

Agno Rainere era empresário rural, e foi morto a tiros, aos 44 anos de idade, enquanto trabalhava, no fim da tarde do dia 30 de setembro de 2020. Segundo Rilmo Braga, titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), o crime foi motivado por desavenças familiares que envolvem divisão de bens. Por essa razão, os nomes dos investigados não são divulgados pela polícia.

“Em resumo, o ex-sogro da vítima contratou um advogado da família por R$ 150 mil para dar fim à vida do Agno. Esse advogado procurou uma pessoa na cidade, que é um ex-agente penitenciário, e esse fez contato com um colega da época do sistema prisional. Essa pessoa, já de Goiânia, foi quem contratou as outras duas: tanto o motorista do veículo, como o executor”, explicou o delegado Elton Diogo Fonseca.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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