Polícia já tem suspeito da morte de jovem encontrada em baú, em Anápolis

Polícia já tem suspeito da morte de jovem encontrada em baú, em Anápolis

A adolescente encontrada morta dentro de um baú em Anápolis, a 55 km de Goiânia, estava desaparecida desde o sábado, 11. Yasmim Kerolly Costa da Silva, 17 anos, deixou um filho de 1 ano. Segundo informações preliminares, são de que a jovem foi vista pela última vez quando saiu para uma festa, em um carro de um homem, até então, não identificado. A polícia acredita não se tratar de um homicídio, mas, sim, de feminicídio.

Yasmim foi encontrada em um baú na manhã desta segunda-feira, 13, no Setor de Chácara no Vale das Antas, na zona rural de Anápolis. De acordo com a Polícia Civil (PC), a menor tinha sinais de queimaduras em partes do corpo e das roupas que ela vestia. O delegado Vander Coelho acredita que a jovem tenha sofrido uma tentativa de incineração. A causa da morte da adolescente só será divulgada após exame cadavérico.

A princípio, o delegado disse que a vítima não tinha sinais de perfurações ou ferimentos de armas de fogo.

O cadáver da jovem foi encontrado por um caseiro que passava de moto pela região. Ele acionou a Polícia Militar (PM), que imediatamente comunicou a PC, que investiga o caso.

Ao ser questionado, o delegado Vander Coelho afirmou que a polícia só deve passar mais detalhes após a identificação e prisão do autor do crime.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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