Polícia mata suspeito em aeroporto de Paris

Um homem foi morto hoje (18) no aeroporto de Orly, em Paris, pelas forças policiais, depois de ter roubado uma arma de um militar do serviço de vigilância antiterrorista, anunciou o Ministério do Interior francês.

A mesma fonte afirmou que não há feridos e, segundo testemunhas, o aeroporto começou a ser evacuado depois do incidente. Entretanto, o tráfego aéreo foi “completamente interrompido no aeroporto de Orly”, anunciou uma fonte da aviação civil, citada pela Agência France Presse.

“Um homem tomou uma arma de um militar e depois refugiou-se numa loja do aeroporto antes de ser morto pelas forças de segurança”, declarou um porta-voz do Ministério do Interior.

O aeroporto de Orly foi evacuado após o incidente por medida de segurança, para a polícia investigar se não havia  vestígio de explosivos ou outro tipo de ameaça. Os setores do terminal estão sendo reabertos aos poucos. A polícia considerou o incidente algo “extremamente grave”. Vários voos tiveram que ser desviados em razão do incidente. A identidade do homem morto ainda é desconhecida.

Fonte: Agência Brasil/Lusa

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp