Polícia Militar descobre rinha de galo em Palmeiras de Goiás

Polícia Militar descobre rinha de galo em Palmeiras de Goiás

Neste sábado, 17, na zona rural de Palmeiras de Goiás, equipes da Polícia Militar descobriram um evento clandestino conhecido popularmente como “rinha de galo”. A ação foi possível através de uma denúncia, que deu início ao monitoramento da região.

Ao adentrar a propriedade rural, os policiais se depararam com vários veículos e pessoas. Diversas pessoas que participavam do evento clandestino tentaram fugir quando perceberam a presença dos militares. Entretanto, foram impedidas pelas equipes que entraram no galpão pelos fundos da propriedade.

No interior do galpão, os policias encontraram os apostadores da rinha de galo, os expectadores, o organizador e o proprietário do local. Todos foram abordados e identificados. Nas gaiolas, foram encontrados 243 galos vivos e cinco galos mortos, além de diversos apetrechos utilizados nas rinhas.

Durante varredura pelo local, as equipes encontraram uma grande quantidade em dinheiro, no valor total de R$119.764,00. Cinco pessoas foram detidas e conduzidas, juntamente com o material apreendido, para a Delegacia de Trindade para providências legais.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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