Polícia Militar prende responsáveis por incêndios criminosos em vegetação

Neste sábado, 07, a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) realizou prisões relacionadas a incêndios criminosos em vegetação nas cidades de Mineiros e Caldas Novas. Em Mineiros, uma denúncia levou a equipe policial militar até uma área urbana onde um indivíduo estava colocando fogo em uma pastagem.

No local, os policiais confirmaram o incêndio criminoso e prenderam o autor. O indivíduo foi apresentado à autoridade policial, que ratificou o Auto de Prisão em Flagrante (APF) com base no artigo 250 do Código Penal, que trata de incêndio e outros crimes relacionados.

Já a equipe do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPM Ambiental) foi chamada para atender uma ocorrência em Caldas Novas. Populares relataram um incêndio em uma área urbana. Ao abordar o suspeito, os policiais encontraram um isqueiro em sua posse. Durante a entrevista, o suspeito confessou ser o autor do incêndio.

A equipe do BPM Ambiental tomou as medidas necessárias para garantir a segurança e a contenção do incêndio. Essas ações que estão sendo intensificadas destacam o compromisso das forças de segurança em atuar conjuntamente para combater crimes ambientais e preservar o meio ambiente em Goiás.

BOMBEIROS ATENDEM OCORRÊNCIA DE INCÊNDIO EM VEGETAÇÃO

Bombeiros de Mineiros foram acionados, às 13 horas deste sábado, 07, para combater um grande incêndio às margens da BR-364, próximo ao Posto Tabocão, município de Portelândia/GO. O fogo na área de palhada de milho teve origem no rompimento de cabos da rede elétrica na região conhecida como “Matinha do Córrego Água Emendada”.

A fumaça densa causada pelo incêndio dificultou a visibilidade na rodovia, levando um motorista a perder a orientação e sair da pista, caindo dentro de uma cacimba. No veículo estavam três pessoas: dois homens e uma mulher. A mulher, ao tentar sair do carro, foi atingida pelas chamas e sofreu queimaduras de 1º, 2º e 3º grau nos membros inferiores, superiores e tronco.

Ela foi encaminhada para a UPA de Mineiros para atendimento médico. Os dois homens também sofreram queimaduras, mas de menor gravidade, e também foram levados à UPA.

A pista da BR-364 foi interditada em ambos os sentidos por aproximadamente duas horas, até que os focos de incêndio fossem controlados e a visibilidade melhorasse, permitindo a reabertura segura da rodovia. A equipe da PRF de Jataí esteve no local para controlar o trânsito durante a ocorrência.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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