Polícia Penal intercepta drone com drogas em tentativa de entrada na cadeia em Campos

A Polícia Penal interceptou um drone que tentava entrar na cadeia em Campos, supostamente com drogas, durante a noite de sexta-feira (3). O equipamento foi avistado por agentes que estavam de plantão nas guaritas da unidade. A ação dos policiais penais da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro frustrou a tentativa de acesso do drone na Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro.

O drone sobrevoava o presídio de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, quando foi interceptado. Junto ao equipamento, foram apreendidos um tablete de erva seca picada e um tablete de pó branco, que estão sendo analisados pela polícia para confirmar se são maconha e cocaína. A identidade de quem pilotava o drone não foi possível de ser identificada, assim como os envolvidos na ação.

O DE fez contato com a Seap para obter mais informações sobre como o drone foi interceptado, porém até o momento da última atualização desta reportagem, não havia obtido resposta. A Secretaria informou que o drone foi avistado pelos policiais penais de plantão e pelo chefe de turma, que faziam a segurança da unidade e da Penitência Carlos Tinoco da Fonseca.

A Subsecretaria de Inteligência da Seap acompanha sistematicamente essas ocorrências para identificar os possíveis autores. O material apreendido foi encaminhado à Delegacia de Polícia para registro da ocorrência e uma sindicância foi aberta para apurar os fatos relacionados à tentativa de entrada do drone no presídio. A polícia segue investigando o caso para encontrar os responsáveis pela tentativa de tráfico de drogas através do uso do equipamento aéreo.

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Vale-refeição no RJ: beneficiários enfrentam dificuldades com benefício limitado

Vale-refeição no RJ acaba antes da metade do mês, diz operadora

De acordo com uma pesquisa realizada pela Pluxee, operadora dos antigos cartões Sodexo, o vale-refeição dos trabalhadores no Rio de Janeiro chega ao fim antes mesmo da metade do mês. Segundo o levantamento, o benefício oferecido pelas empresas na região cobre em média apenas 12 dias do mês, deixando os funcionários em uma situação delicada no que diz respeito à alimentação.

No último mês de dezembro, os dados apontaram que os trabalhadores no Rio de Janeiro gastaram em média R$ 58,43 por refeição, um valor significativamente superior aos R$ 31,87 oferecidos diariamente pelas empresas. Esse descompasso entre os valores disponíveis para as refeições e a realidade financeira dos trabalhadores é um reflexo do impacto da inflação nos preços dos alimentos ao longo do ano.

De acordo com o economista Natale Papa, as empresas costumam se basear na inflação oficial divulgada pelo governo na hora de estipular o valor do vale-refeição. No entanto, os aumentos nos preços de alimentos como carnes, frutas e legumes costumam ser superiores à média da inflação, o que acaba prejudicando os trabalhadores que dependem desse benefício para se alimentar.

Os altos preços dos alimentos em algumas regiões da cidade do Rio de Janeiro também contribuem para a rápida dilapidação do vale-refeição. Enquanto no Centro é possível garantir a alimentação durante todo o mês com o valor disponibilizado, no Leblon, por exemplo, os custos são mais elevados, o que faz com que o benefício se esgote mais rapidamente. Essa discrepância evidencia a dificuldade enfrentada pelos trabalhadores para equilibrar as despesas com alimentação.

Apesar de não ser uma obrigação das empresas, o vale-refeição é um benefício importante oferecido aos funcionários, que muitas vezes dependem dele para garantir as refeições diárias. Além disso, as empresas que aderem a programas de alimentação do trabalhador recebem descontos em impostos, o que torna vantajoso para ambas as partes participar desse tipo de iniciativa.

Em resumo, a situação do vale-refeição no Rio de Janeiro reflete não apenas os desafios enfrentados pelos trabalhadores no acesso a uma alimentação adequada, mas também a necessidade de uma revisão nos valores oferecidos pelas empresas. O equilíbrio entre os custos dos alimentos e os benefícios fornecidos é essencial para garantir a segurança alimentar e o bem-estar dos colaboradores.

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