Polícia Penal investiga gestação de detenta na Penitenciária de Bento Gonçalves, RS

Polícia Penal apura caso de detenta que engravidou dentro de penitenciária na Serra do RS

Presa teria mantido relações consensuais dentro da Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves. Polícia Penal afirma que apura o caso.

A Polícia Penal investiga o caso de uma detenta que engravidou dentro da Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul. A presa estaria no quarto mês de gestação e não teria feito visitas íntimas.

Após tomar conhecimento do caso pela defesa da detenta, a Justiça de Caxias do Sul solicitou que a Corregedoria da Polícia Penal iniciasse a apuração do caso. A Polícia Penal é o órgão estadual responsável pela execução administrativa das penas privativas de liberdade e das medidas de segurança.

Um documento obtido pelo jornal Pioneiro, do Grupo RBS, aponta que a Justiça considerou ter ocorrido uma “notória falha de segurança interna”.

Conforme o Judiciário, a situação contraria a previsão legal que proíbe contato entre detentos de sexos distintos. A Polícia Penal informou que a Corregedoria está apurando o caso.

O Tribunal de Justiça do RS informou ao DE que, em expediente, houve a determinação de medidas necessárias à garantia da saúde e segurança da presa, e que maiores informações serão mantidas em sigilo, a fim de preservar a intimidade da detenta.

Conforme o relato da presa, ela e o futuro pai da criança se conheceram trabalhando juntos em uma cozinha administrativa da penitenciária e que iniciaram um relacionamento consensual. Em um dia de visita, a mulher teria sido autorizada por um agente a passar para o pátio da galeria onde estava o detento.

A mulher cumpre prisão preventiva desde janeiro deste ano e não teria recebido nenhuma visita íntima desde então. A detenta foi alojada em uma cela na Unidade Básica de Saúde Prisional, onde deve permanecer até segunda ordem.

Justiça cobra apurações após detenta engravidar dentro de penitenciária na Serra do RS.

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Padre réu por estupro de vulnerável e pornografia infantil: detalhes chocantes revelados

Um padre virou réu na Justiça por estupro de vulnerável e por armazenamento de pornografia infantil em DE, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A vítima dos abusos, segundo investigação da Polícia Civil, é uma menina de 10 anos. O réu está preso desde o dia 9 deste mês: é Diego da Silva Correa. A Arquidiocese de Porto Alegre havia afastado o padre das suas funções no fim de novembro. O DE tenta contato com os responsáveis pela defesa dele.

Detalhes do caso não foram divulgados pelas autoridades porque o processo corre em sigilo. O que a Polícia Civil diz é que os crimes foram descobertos após a criança ter sido retirada da guarda da mãe devido à suspeita de maus-tratos e levada para ser acolhida por uma familiar. A menina contou que o padre a acompanhava no banho e dormia abraçado com ela. Isso motivou a familiar a procurar a polícia. Testemunhas ouvidas posteriormente pela Polícia Civil contaram que o padre costumava andar de carro sozinho com a menina, prática proibida pela Igreja, além de levá-la para passar as noites na casa paroquial – local onde aconteceriam os abusos.

A Polícia Civil fez buscas no local e encontrou dois pendrives onde estavam armazenados materiais de pornografia infantil. Em 28 de novembro, o padre Diego da Silva Correa foi preso em flagrante, mas foi solto após audiência de custódia. No mesmo dia, foi afastado das funções pela igreja. Em 2021, o padre já havia sido investigado por suspeita de comportamento inadequado com crianças e adolescentes, mas o inquérito foi arquivado, pois não foram identificadas provas. Agora, responde por outro crime estupro. Uma jovem disse que, em 2020, quando tinha 13 anos, sofreu abusos. A Polícia Civil investiga esse caso.

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