A Polícia prendeu o 10º suspeito de envolvimento com a execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz no litoral de SP. O homem de 36 anos foi detido nesta segunda-feira na Zona Sul de São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o suspeito tem antecedentes criminais por receptação, porte ilegal de arma de fogo e furto, porém seu nome não foi divulgado. Com ele, foi apreendida uma arma de fogo calibre 380. As investigações estão sendo conduzidas pelo DHPP para esclarecer todas as circunstâncias do crime. Até o momento, dez envolvidos estão presos, dois estão foragidos e um morreu após resistir à abordagem policial.
Além do suspeito detido recentemente, outros nove foram presos anteriormente. O rol de presos inclui Willian Silva Marques, Dahesly Oliveira Pires, Luiz Henrique Santos Batista, Rafael Marcell Dias Simões, Felipe Avelino da Silva, Danilo Pereira Pena, Cristiano Alves da Silva, José Nilton e Paulo Henrique Caetano Sales. Dois indivíduos, Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luis Antonio Rodrigues de Miranda, foram identificados e estão foragidos. Umberto Alberto Gomes, encontrado através de digitais em uma residência utilizada pelos criminosos em Mongaguá, morreu durante um confronto com a Polícia Civil do Paraná.
A investigação confirmou a relação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com o crime. Ruy Ferraz, com mais de 40 anos dedicados à Polícia Civil, liderou investigações sobre facções criminosas. Ele se aposentou em 2023, porém as ameaças de morte continuaram. O ex-delegado foi assassinado no dia 15 de setembro após deixar o trabalho na Prefeitura de Praia Grande. O sistema de câmeras do local identificou que ele vinha sendo monitorado pelos criminosos há mais de um mês. O crime, cometido com pelo menos 12 tiros de fuzil, teria motivações ligadas ao crime organizado e à atuação de Ruy na secretaria.
Outros envolvidos no crime foram identificados, como Umberto Gomes, apontado como um dos atiradores, e Rafael Simões, conhecido como Jaguar. As investigações apontam que o grupo responsável usou casas alugadas para planejar e executar o crime. Uma residência em Praia Grande e outra em Mongaguá foram identificadas como locais de interesse. O desenrolar das investigações tem revelado detalhes sobre a complexa rede envolvida no assassinato do ex-delegado e novas informações continuam a surgir à medida que a polícia avança nas apurações. O caso permanece em destaque na mídia e na sociedade, evidenciando a importância do trabalho investigativo para esclarecer crimes dessa natureza e garantir a segurança da população.




