Polícia prende 9 integrantes de torcida organizada

Polícia prende 9 integrantes de torcida organizada

A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta quinta-feira ,05/10, a Operação Eliminados, que resultou na prisão de nove pessoas, integrantes e simpatizantes de torcida organizada em Goiânia. Oito mandados foram cumpridos e uma das prisões foi em flagrante.

Os alvos são investigados por duas tentativas de homicídio qualificado pelo motivo fútil e pela emboscada; roubo majorado pelo concurso de pessoas e emprego de arma de fogo de uso permitido; dano qualificado; associação criminosa e corrupção de menor.

TORCIDA ORGANIZADA

Os integrantes do grupo promoveram ao menos três ataques a veículos de transporte coletivo que transportavam integrantes de torcida rival.

O delegado titular do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot/Deic) Samuel Moura, destaca que as investigações vão continuar sobre os grupos criminosos.

“O nosso foco está em imputar aos liderantes desses grupos, são várias ações. Eles são os falsos torcedores, são indivíduos que sequer vão ao estádio. Eles têm essas práticas como se fosse um hobbie”, informou.

O delegado acrescentou ainda que o Geprot, criado em abril, já realizou seis operações sobre ambas torcidas.

“As brigas entre eles sempre foram iguais, fazendo emboscadas e uma espécie de guerra. O Grupo Especial de Proteção ao Torcedor não tem bandeira e fica o recado de que as lideranças serão punidas de forma mais severa”, finalizou.

O Gprot, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), centraliza as investigações, monitora ações e interage com demais órgãos como o Ministério Público de Goiás e o Batalhão de Eventos da PM, clubes e federações de futebol do estado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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