Polícia prende acusados de roubar mais de 300 cabeças de gado

Na última quarta (24) e quinta-feira (25), a Polícia Civil deflagrou a Operação Duplicidade, contra roubo de gado. A equipe cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e três manadados de busca e apreensão em casas e fazendas.  A ação foi da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), com apoio da Delegacia de Polícia de Aruanã. A polícia realizou diligências nas cidades de Goiânia, Aruanã, Araguapaz, Itapirapuã e Faina.

Segundo as investigações, o gerente da fazenda da vítima, que fica em Aruanã, roubou mais de 300 cabeças de gado. Em seguida, ele vendeu os animais para criadores que emitiram nota fiscal e o Guia de Trânsito Animal (GTA), documento obrigatório para deslocar animais. Depois disso, os envolvidos vendiam os animais a produtores rurais que, segundo a polícia, eram de boa fé.

De acordo com a Polícia Civil, o gerente se aproveitou do fato de que era o único a tomar conta dos animais. Desde maio, na época de vacinação, ele passou a desviar cabeças de gado, aos poucos, para não levantar suspeitas, e fez as vendas.

Prisões

Quatro pessoas foram presas: o gerente e outros três envolvidos. São acusados de furto e receptação de animais. Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcus Cardoso, o gerente da fazenda confessou parcialmente o crime. Além dele, um outro que comprava, a partir do gerente, os animais a baixo custo,para revender, também confessou parcialmente.

“As investigações estão em andamento para checar a autoria de cada envolvido e de cada investigado”, explicou o delegado.

Entre os que foram presos, apenas um tinha passagem pela polícia. Um dos receptadores do gado tem passagem por porte ilegal de armas.

Gado recuperado

Ao todo, foram três apreensões de cabeças de gado em fazendas diferentes. Segundo a polícia, estes proprietários compraram o gado de boa fé, sem saber que eram roubados. No total, a polícia apreendeu 307 cabeças de gado, avaliadas em mais de 1 milhão de reais.

A princípio, segundo a polícia, este caso não indica associação com esquema organizado para este tipo de roubo

Roubo de gado semelhante

Além deste caso, neste mesmo mês de novembro, a polícia recuperou gado avaliado em mais de 100 mil reais, na cidade de Anápolis. No dia 16, o total de 26 cabeças de gado foram recuperadas pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), em uma propriedade rural no município de Anápolis.

A princípio, o furto dos animais, avaliados em R$ 100 mil, aconteceu dia 7 de novembro, em uma fazenda no Distrito de Souzania. A Polícia Civil iniciou as buscas no dia seguinte.

Confira o vídeo do gado apreendido na última semana

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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