Última atualização 21/12/2023 | 09:25
Nesta quarta-feira, 20, a advogada Amanda Partata foi presa, pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), suspeita de envolvimento na morte por envenenamento de Leonardo Pereira Alves, 58 anos, e Luzia Tereza Alves, 86 anos, mãe e filho. Dessa forma, a Polícia descarta qualquer possibilidade do homicídio ter sido causado pelos doces da confeitaria acusada de intoxicação alimentar.
Amanda Partata é ex-nora de Leonardo Alves e, em seu perfil nas mídias sociais, ela se apresenta como advogada aposentada e psicóloga. Entretanto, o nome dela não é encontrado na lista de profissionais inscritos no Conselho Regional de Psicologia – Goiás. Por outro lado, seu cadastro está ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Entenda o caso
O caso veio à tona na segunda-feira, 18, quando Leonardo morreu e a confeitaria Perdomo Doces foi acusada como responsável pela intoxicação alimentar, visto que Amanda Partata comprou bolos no pote para um café da manhã na casa do ex-sogro.
Além dele, comeram os doces também a mãe de Leonardo, Luzia, e a esposa dele no domingo, 17. A família conta que três horas após a ingestão, Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais, vômitos e diarreia, sendo levados para o Hospital Santa Bárbara, onde foram internados. Entretanto, os dois não resistiram e morreram no mesmo dia.
A ex-nora também comeu doces, mas em menor quantidade e chegou a sentir os sintomas enquanto estava indo para Itumbiara, mas retornou para Goiânia devido ao incômodo. Em razão disso, a família desconfiou que o que teria causado as mortes fossem os doces.
Com a desconfiança, a Polícia Civil e o Procon fiscalizaram a confeitaria a fim de elucidar a suspeita que foi descartada pela própria polícia ainda nesta quarta-feira, 20.