Polícia prende cantor sertanejo sob suspeita de homicídio em Goiânia

Polícia prende cantor sertanejo sob suspeita de homicídio em Goiânia

Nesta quarta-feira, 1º, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) prendeu o cantor sertanejo Patrick Nerys Costa, de 30 anos. De acordo com investigação, o artista é suspeito de participar do homicídio de Antônio Lucas e Silva, em 29 de março de 2021, por dívidas relativas a drogas. O suposto comparsa de Patrick, Haile Aires Antunes, segue foragido e é considerado de extrema periculosidade.

A suspeita de homicídio por parte do cantor sertanejo

Por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), os agentes da PC-GO prenderam Patrick Nerys no momento em que ele chegava para fazer um show no Setor Oeste, em Goiânia. Depois do crime em 2021, o cantor sertanejo estava vivendo no Pará e vinha até Goiás esporadicamente para fazer apresentações.

A PC-GO aponta que houve a conclusão das investigações, mas que os alvos Patrick e Haile estavam foragidos desde então. A vítima, Antônio Lucas e Silva, foi morta com dezenas de disparos de arma de fogo no Setor Campinas, também em Goiânia. A motivação seria por desavenças quanto ao tráfico de drogas.

Em entrevista ao g1, o pai de Patrick afirma que ficou surpreso com a prisão do filho. Ele afirma que o cantor sertanejo é inocente, mas que sua moto teve vinculação com o crime na época em que ocorreu.

Haile, por sua vez, segue foragido, com dois mandados de prisão por homicídios cometidos em Goiânia. Segundo as investigações, ele estaria escondido em local incerto na cidade do Rio de Janeiro, acobertado por traficantes da facção da qual faz parte.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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