Última atualização 25/06/2021 | 08:48
Durante uma entrevista coletiva na noite desta quinta-feira (25), o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Mirada, confirmou a prisão de duas pessoas suspeitas de ajudar Lázaro Barbosa a fugir de Girassol, interior de Goiás. Eles foram identificados como Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos; e Alain Reis de Santana, de 33. O idosos era dono de uma chácara na área rural em Girassol (GO). Elmi já havia sido preso pela polícia do Distrito Federal após denúncias que moradores da região estavam ajudando o serial killer. O idoso tentou fugir da polícia mais foi preso. Já o caseiro foi preso na chácara do patrão.
Para o chefe da pasta, apenas essa ajuda poderia justificar o fato do criminoso ainda não ter sido preso. ”Nós fechamos o perímetro. A probabilidade de ele ter saído é muito pequena”, disse o chefe da pasta, completou: “Uma das pessoas presas tentou tirá-lo do perímetro”.
O secretário disse que as provas são ”contundentes” e os policias conseguiram identificar a chácara onde os dois acusados de ajudar o foragido estavam. Um deles estava com as armas que Lázaro furtou em Cocalzinho, duas espingardas garruchas calibre 22, com 50 munições. Ainda assim a polícia acredita que Lázaro ainda está no perímetro delimitado pelos policiais após denúncias feitas por uma testemunha que diz ter o avistado na área hoje.
Os dois foram presos e levados para a Central de Flagrantes de Águas Lindas. Eles foram atuados por posse ilegal de armas e facilitação da fuga de preso.
Comparsa na chacina de Ceilândia
Lázaro entrou em contato com a mãe, Eva Maria, dois dias após ter cometido a chacina em Ceilândia, onde matou quatro pessoas da mesma família, e afirmou não ter agido sozinho.
O advogado que representa a família de Lázaro, Wesley Lacerda, informou em entrevista ao Correio, que a família tenta entrar em contato com o foragido para que ele se entregue. Wesley chegou a colocar créditos em dois números de celulares que imagina ser do criminoso.