Polícia prende facção criminosa em Niquelandia

Polícia Civil capturou seis pessoas ligadas a uma facção criminosa de Niquelândia. A ação aconteceu nesta sexta-feira (7), por meio da Operação Descarrilamento, que visa prender criminosos que divulgaram áudios e vídeos fazendo ameaças a grupos rivais.

Os policiais civis deram cumprimento aos mandados de busca e apreensão nos endereços utilizados como esconderijo pelo grupo. Em uma das residências, foram apreendidas duas armas de fogo, sendo uma pistola calibre 9mm com 42 munições e um revólver calibre .38 com 6 munições. Também foram apreendidos um colete balístico, três motocicletas, porções de drogas e aparelhos celulares.

Além dos objetos, a operação culminou na prisão de 5 pessoas, além de um menor que foi apreendido. Os civis descobriram que os presos estão envolvidos em homícidios praticados por disputa e pelo domínio do tráfico de drogas em Niquelândia.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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