Polícia prende homem acusado de balear a ex no Setor Bueno, em Goiânia

A Polícia Civil prendeu o homem suspeito de atirar contra a ex-mulher na semana passada, no setor Bueno, em Goiânia. José Paulo da Silva Ribeiro, de 29 anos, estava escondido na casa de parentes na cidade de Uruaçu, norte do estado, e disse a delegada Ana Elisa Gomes, responsável pelo caso, que atirou na companheira porque estava bêbado.

Segundo a delegada o homem disse que estava arrependido pelo ato e não sabe explicar porque atirou contra Aleudiane Coimbra de Sousa, de 29 anos, sua ex-mulher. A investigadora conta que a mulher “ficou extremamente feliz” ao saber que ele foi preso. “Eu acho que, neste momento, a vítima começa a sentir a justiça que ela merece”, disse Ana Elisa em coletiva.

Ribeiro está preso temporariamente e deve ser indiciado pelo crime de tentativa de feminicídio. Se condenado, pode ficar de 6 a 20 anos preso.

Aleudiane foi baleada na rua T-62, no setor Bueno, no último dia 21 de setembro. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela se assusta e corre do homem por três vezes até ser baleada com cinco tiros. Ela foi encaminhada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde esteve em estado regular e já recebeu alta.

Segundo a delegada Ana Elisa, após atirar contra a mulher, o homem ainda roubou a moto de uma mulher e fugiu para a casa de familiares. A Polícia Civil acredita que o crime foi premeditado.

“Na hora de fugir ainda apontou a arma para uma mulher que passava em uma motocicleta, e roubou o veículo dela para facilitar a fuga. Ele fugiu, abandonou o veículo e foi viajando de mototaxi, ônibus, até chegar em Uruaçu, onde ficou escondido”, conta a investigadora.

*Com informações do G1

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp