Polícia prende homem considerado maior estuprador em série de Goiás

Um homem de 52 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de 47 mulheres, em Goiás. Segundo a Polícia Civil, Wellington Ribeiro da Silva é considerado o maior estuprador em série do estado.

Testes de DNA já atribuíram a ele a autoria de 22 casos. Ele foi apresentado na manhã desta quinta-feira (19), na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP). De acordo com a polícia, ele começou a praticar os crimes em 2008 e confessou ter praticado seis abusos.

Entre os casos está um ocorrido em 2011, quando ele teria estuprado uma mulher e a filha de apenas cinco meses. Ele chegou a ser preso na época e foi transferido para o Mato Grosso. Meses depois ele conseguiu fugir e voltou para Goiás. No último dia 12 de setembro foi detido novamente em Aparecida de Goiânia.

O modo de agir era sempre semelhantes. Wellington armado, obrigava as vítimas a subir em uma moto, as levava a um local isolado e as violentava. Sempre de capacete com a intenção de esconder sua identidade.

Ele é do Mato Grosso. Aos 22 anos ele chefiava uma organização que cometia assaltos e homicídios. Em uma chacina, ele matou a ex-mulher e dois filhos dela. Ele despreza a mulher, a considera um ser inferior. Ele filmava as vítimas após o estupro para que elas não denunciassem, abusou por duas vezes de mães e filhas”, disse o delegado Carlos Leveger.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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