A Polícia Civil (PC) de Goiás, em conjunto com delegacias de Goiânia e Anápolis, cumpriram nesta terça-feira, 23, seis mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, em virtude a crimes de estelionatos através de falsos financiamentos e consórcios financeiros cometidos por uma associação criminosa. Para apenas uma vitima, a quadrilha causou um prejuízo de R$ 2 milhões.
A investigação foi iniciada há seis meses. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos criavam falsas empresas com propósitos financeiros, aliciando potenciais vítimas através de propagandas que procuravam a empresa para aquisição de algum bem desejado em redes sociais. Assim que entravam em contato, a suposta empresa pedia uma quantia às vítimas com o pretexto de liberação de dinheiro.
Contudo, após o repasse dos valores, as vítimas eram informadas sobre o fechamento das empresas, permanecendo com o prejuízo.
‘’Assim que eram informadas sobre o fechamento das empresas, às vítimas entravam em contato com os aliciadores que informavam que elas deveriam entrar em contato com o call-center da empresa matriz, que geralmente ficava em outros estados como São Paulo e Rio de Janeiro’’, conta o delegado responsável pelo caso, Guilherme Conde.
Sem apresentar os motivo para o fechamento, os criminosos logo abriam outras empresas, em novos endereços e com outro nome, persistindo na prática dos golpes.
Foi apurado ainda pela polícia que, após cometerem os crimes, os investigados realizavam confraternizações regadas a bebidas alcoólicas e energético para celebrar a quebra de recordes, inclusive, comemoraram golpes de R$ 2 milhões aplicado contra um cliente.
Seis pessoas foram apreendidas em Goiânia e outras cinco em Anápolis, além da apreensão de três carros de luxo adquiridos através dos crimes, três máquinas de cartões e uma vasta gama de documentos.
As empresas investigadas possuem ramificação em capitais do país. Por isso, a polícia segue a investigação para apurar uma suposta existência de uma pirâmide financeira.