Polícia prende sete pessoas e desarticula associação de tráfico de drogas em Rio Verde

Polícia prende sete pessoas e desarticula associação de tráfico de drogas em Rio Verde

Na manhã desta terça-feira, 30, o Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc), da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), deflagrou uma nova operação “Acerto de Contas”. O objetivo é desarticular uma associação suspeita de tráfico de droga em Rio Verde, localizado na região sudoeste de Goiás

No âmbito da operação, a Polícia cumpriu 11 medidas cautelares. Entre essas medidas, seis são mandados de prisão preventiva e cinco são mandados de busca e apreensão domiciliar. Além disso, a Polícia bloqueou R$ 1 milhão em bens dos suspeitos que foram identificados durante os últimos quatro meses de operação. 

Entre os itens que a Polícia Civil apreendeu, durante as diligências, estão drogas ilícitas, uma pistola calibre 380 ACP, munições e valores em dinheiro obtidos do tráfico de drogas. Ainda durante as diligências, a Polícia localizou, em um dos endereços alvos de busca e apreensão, um indivíduo que estava foragido do sistema prisional. 

Portanto, os agentes policiais já prenderam sete pessoas e as encaminharam para a Casa de Prisão Provisória. A Polícia Civil informou, ainda, que as sete pessoas presas investigadas na operação “Acerto de Contas” já têm histórico de passagens pela polícia. Assim, tal fato evidencia a frequência de cometimento de crimes. 

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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