Polícia prende suspeito de assaltar motociclista na Avenida Faria Lima, em São Paulo

A Polícia Civil prendeu um suspeito de assaltar um motociclista na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O crime ocorreu em 22 de dezembro de 2024, quando a vítima, que estava em uma moto de luxo, foi cercada por três indivíduos armados enquanto aguardava o semáforo abrir. O assalto foi registrado por um vídeo que viralizou nas redes sociais, mostrando os criminosos em duas motos abordando o piloto e roubando sua motocicleta em uma das principais avenidas da cidade.

Seguindo as investigações, a Polícia Civil prendeu um jovem de 20 anos no dia 3 de janeiro de 2025. Ele é suspeito de render e assaltar o motociclista na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na Zona Oeste de São Paulo. Além do jovem, seu irmão de 17 anos também foi encontrado no local e confessou participação no crime. O moletom e tênis utilizados durante o assalto foram apreendidos, e um pedido de apreensão do menor foi solicitado à Justiça.

A identificação do suspeito de 20 anos foi possível graças a ferramentas tecnológicas da polícia, que mostraram ele circulando pela avenida três dias antes do crime com a mesma roupa e moto utilizadas no roubo. O jovem já tinha passagens pela polícia em Diadema, região metropolitana de São Paulo, por tráfico de drogas quando ainda era adolescente. O caso foi registrado como roubo de veículo e está em investigação para identificar o terceiro suspeito envolvido no assalto.

Durante a ação policial, foram apreendidos moletom, celulares e capacetes que teriam sido utilizados no crime. As imagens do assalto mostram os criminosos em duas motos, um deles armado, abordando o piloto da motocicleta de luxo parada no semáforo da Avenida Brigadeiro Faria Lima. O piloto se rende diante do criminoso armado, que ameaça o dono da moto com a arma antes de fugirem com o veículo, uma Ducati que pode custar mais de R$ 100 mil, dependendo do ano de fabricação.

Em resumo, a Polícia Civil efetuou a prisão de um dos suspeitos envolvidos no assalto a um motociclista na Avenida Faria Lima, em São Paulo. As investigações continuam para identificar os demais participantes do crime, enquanto o jovem de 20 anos permanece sob custódia das autoridades. O roubo das motos de luxo na região tem preocupado as autoridades, que buscam reforçar a segurança e combater a criminalidade nas principais avenidas da cidade.

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Mães de autistas detidas após protesto por direitos na Secretaria da Saúde

Mães de crianças autistas são detidas após protestarem na Secretaria da Saúde
por direitos garantidos em Ação Civil Pública

Duas mulheres foram levadas para o 14º Distrito Policial após quebrarem o vidro de uma janela e danificarem uma bancada. O ato começou na Avenida Paulista e terminou na sede da secretaria, na mesma região; mães pedem fornecimento de medicamentos, atendimentos médicos e matrículas em escolas.

Mães de crianças autistas protestaram nesta segunda-feira (6) na Secretaria da Saúde do Estado — Foto: Arquivo Pessoal

Duas mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram detidas e levadas para a delegacia nesta segunda-feira (6) após protestarem na Secretaria da Saúde do Estado, em Cerqueira César, Zona Oeste de São Paulo.

O protesto, que começou na Avenida Paulista, tinha como principal objetivo pedir que os direitos aos filhos garantidos por uma decisão judicial decorrente de uma Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo em 2000 sejam cumpridos (veja mais abaixo sobre a ação).

Conforme boletim de ocorrência, as duas mulheres foram autuadas por danos ao patrimônio público depois de quebrarem o vidro de uma janela e danificarem bancada com um martelo. Uma funcionária relatou à polícia que quatro mulheres foram até a secretaria e ficaram “alteradas” após uma reunião no Grupo de Coordenação das Demandas Estratégicas.

Após as mães serem ouvidas na delegacia, elas foram liberadas. Em nota, a Secretaria da Saúde afirmou que está à disposição de todo e qualquer familiar de pacientes com transtorno do espectro autista (TEA) que recebe atendimento pela pasta.

“A SES lamenta o ocorrido na tarde desta segunda-feira (6) e a violência sofrida pelos profissionais de saúde, e enfatiza que preza pelo diálogo e a assistência humanizada dos pacientes”, disse a pasta.

Uma das detidas é Márcia Silva Santos, que mora em Osasco, Grande São Paulo. A ela, relatou que foi até a secretária pedir explicações, já que o filho de 11 anos não consegue autorização para receber cannabidiol nem se matricular em alguma escola.

“Nós não queríamos quebrar nada dentro da Secretaria da Saúde. Eu já venho nessa luta já há algum tempo. Meu filho tem 11 anos. Não está matriculado em escola nenhuma dentro do estado de São Paulo. DE vem negando os direitos do meu filho. DE vem negando o medicamento do meu filho. Nem só o do meu filho. Tem várias mães que estão aqui comigo que vem acontecendo tudo isso. Não sou só eu que estou sofrendo.”

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