Polícia prende suspeito de estuprar sobrinha em Goianésia

Polícia Civil prendeu na tarde de quinta-feira (20) um homem de 36 anos suspeito de estuprar a sobrinha de nove em Goianésia. As investigações apontam que os crimes acontecem desde que a menina tinha sete anos e só cessaram quando quando ela contou o que acontecia para sua família, em fevereiro.

Assim que os familiares ficaram sabendo, eles procuraram a delegacia e foi instaurado um inquérito policial para apurar os fatos. A vítima passou por exame de corpo de delito que  constatou ruptura himenal.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, durante o interrogatório, o suspeito negou os fatos. Porém, ele será indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, que prevê uma pena de 8 a 15 anos. Considerando que o suspeito é tio da vítima e que o crime aconteceu por dois anos, o investigado poderá pegar uma pena máxima de aproximadamente 37 anos de prisão.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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