A Polícia Civil prendeu, na terça-feira (3), o suspeito de matar a ex-companheira com 18 facadas, no bosque do bairro Parque Valença, em Campinas (SP), no dia 9 de novembro. O homem de 32 anos foi localizado em Praia Grande (SP), na baixada santista. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), policiais militares faziam patrulhamento no bairro Guilhermina, quando encontraram o homem e verificaram que havia um mandado de prisão pedido à Justiça contra ele.
Eliane Alves de Souza foi encontrada morta no bosque do Parque Valença no dia 9 de novembro. A vítima iria se encontrar com uma das três filhas na noite do dia 9 de novembro, mas não apareceu. O corpo foi encontrado pela Polícia Militar no bosque do Parque Valença, depois da família relatar o desaparecimento. O boletim de ocorrência foi registrado como feminicídio, o 18º do ano na região de Campinas. No velório, a família relatou à reportagem que a vítima sofria ameaças do ex-namorado, que não aceitava o fim do relacionamento.
O suspeito foi detido pela Polícia Civil e encaminhado para a delegacia, onde prestará os devidos depoimentos sobre o crime. A prisão do acusado foi decretada após investigações da polícia que apontaram para sua autoria no homicídio de Eliane Alves de Souza. O crime chocou a população de Campinas, que acompanhou de perto as buscas pelo suspeito e agora aguarda por justiça.
O feminicídio é uma realidade triste que assola a sociedade brasileira, e casos como o de Eliane Alves de Souza reforçam a importância de políticas públicas e ações de prevenção para combater a violência contra a mulher. A vítima, que estava em processo de separação do ex-companheiro, deixa um legado de dor e sofrimento para sua família e amigos. Que a justiça seja feita e que casos como esse não se repitam em nossa sociedade.
A violência contra a mulher é uma questão que precisa ser tratada com seriedade e urgência por toda a sociedade. Não podemos mais tolerar atos covardes como o que vitimou Eliane Alves de Souza. É preciso unir esforços para mudar essa realidade e promover um ambiente seguro e igualitário para todas as mulheres. Que a prisão do suspeito traga um pouco de paz para a família de Eliane e que sua memória seja honrada com a luta contínua contra a violência de gênero.