Polícia prende suspeito de manter idosa deficiente visual de 81 anos em cárcere privado

Polícia prende suspeito de manter idosa deficiente visual de 81 anos em cárcere privado

Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), através do 5° Distrito Policial de Aparecida de Goiânia – 2ª DRP, nesta quarta-feira, 3, por praticar o crime de cárcere privado majorado contra um familiar, uma pessoa idosa de 81 anos e deficiente visual.

A ação conjunta da Autoridade Policial e dos assistentes sociais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Aparecida de Goiânia resultou na identificação de uma idosa em situação de cárcere dentro de um ‘kitnet’ no Jardim Nova Era. O local não possuía ventilação adequada, tinha poucos alimentos e encontrava-se sujo, com um forte odor de urina, o que o tornava inadequado como abrigo para a idosa.

Além disso, a vítima era mantida presa com um cadeado no portão e não tinha permissão para sair ou receber visitas.

Ainda de acordo com a PC, durante os períodos em que o familiar não estava presente para fornecer alimentação, a idosa sofreu um acidente doméstico e quebrou o braço.

O responsável pela idosa foi preso em flagrante por cometer o crime de cárcere privado agravado, uma vez que foi praticado contra uma pessoa idosa, com pena de até 5 anos de reclusão. A idosa foi encaminhada para um abrigo, já que não possui outros familiares em Goiás.

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Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

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