Polícia prende suspeitos de matar vendedor em Caldas Novas

A Polícia Civil apreendeu um adolescente, de 16 anos, e prendeu um jovem, de 22, suspeitos de matar o vendedor autônomo Carlos Campos Teixeira, de 64 anos, em Caldas Novas no sul de Goiás. O corpo da vítima foi encontrado em uma estrada vicinal da cidade com marcas de perfurações, sem os pertences pessoais.

A dupla foi detida em Caldas Novas na terça-feira (11). O delegado responsável pelo caso, Wlisses Valentim Menezes, afirmou que a dupla cometeu latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Eles levaram o carro, R$ 80 e o celular da vítima, que foi vendido.

“Encontramos o celular da vítima com um terceiro que havia comprado o aparelho e nos ajudou a encontrar os autores. O menos foi detido na casa em que mora e o maior em uma praça da cidade. Ambos, ao serem entrevistados, admitiram o crime”, disse.

Segundo o delegado, em depoimento à Polícia Civil, o menor disse que a vítima havia marcado de encontrá-lo na estrada vicinal para manter relação sexual e que lhe pagaria R$ 80. No entanto, também conforme declaração do adolescente, ele combinou com o comparsa, de 22 anos, de matar o homem para levar dinheiro e o carro.

“Eles disseram que trocariam o carro por armas e drogas, no entanto, durante a negociação, a outra parte percebeu que o veículo era produto de latrocínio e não aceitou, por isso a dupla abandonou o carro no estacionamento de um shopping de Goiânia”, afirmou.

Ainda conforme o delegado, o adolescente levou os policiais até o local onde havia descartado a faca usada no crime e o objeto foi encontrado e apreendido.

Ambos devem responder pelo crime de latrocínio. Menezes afirmou que o adolescente tem passagens por porte de drogas, furto e receptação. Ele está detido na cela da delegacia da cidade e, se for condenado, pode ficar internado por até três anos. Já o jovem, tem passagens por tentativa de homicídio e receptação e pode ficar preso de 20 a 30 anos, se for condenado.

Fonte: G1 Goiás

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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