Polícia prende três acusados de matar homem por disputa de drogas, em Goiânia

drogas

A Polícia Civil (PC) prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento na morte de um homem de 43 anos, em Goiânia. O homicídio aconteceu no último sábado,11, e, segundo as investigações, foi motivado por disputas relacionadas a pontos de tráfico de drogas próximo à BR-153, no Jardim Bela Vista, conhecida como “região dos motéis”.

As prisões aconteceram nesta terça-feira, 14. Segundo a apuração da PC, a vítima era proprietária de um comércio de espetinho e usava o lugar para vender drogas. O homem teve desavença com o chefe do tráfico da região que, para continuar dominando a venda de drogas, acionou outros dois homens para assassinar a vítima.

De acordo com a polícia, por volta de 5h30 do dia 11, os dois homens pegaram a vítima em casa, dizendo que iriam buscar drogas. Eles a levaram para um local afastado e deram três tiros pelas costas.

Um dos suspeitos de assassinar o dono do espetinho foi preso em Itaberaí, noroeste de Goiás. No local, também foram apreendidos o carro usado no crime, um Fiat Siena de cor cinza, além de um revólver de calibre 38, usado no homicídio.

Tráfico de drogas

Depois, foram apreendidos o outro homem acionado para matar a vítima, além do chefe do tráfico que teria encomendado o homicídio. O comandante do tráfico na região é proprietário de uma distribuidora de bebidas, onde foram encontradas porções de cocaína e R$ 830 em dinheiro.

Por fim, a polícia identificou o endereço em que o chefe do tráfico escondia as drogas para comercializar. No local, apreenderam o equivalente a R$ 250 mil em cocaína, tanto em porções, quanto prensada. O morador da casa onde estavam os entorpecentes também foi preso e confessou que recebia ajuda do chefe do tráfico para custear o aluguel, em troca de esconder as drogas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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