Polícia procura por motorista de kombi suspeito de estuprar crianças

A kombi que era utilizada pelo motorista do transporte escolar, Afonso Antônio de Sousa, de 62 anos, suspeito de estuprar quatro crianças, em São Miguel do Passa Quatro, na Região Metropolitana de Goiânia, foi apreendida pela Polícia Civil (PC) nesta quarta-feira, 29. 

Segundo a corporação, o homem manipulava a rota para ficar sozinho com as vítimas e cometer os crimes. Conforme informou a polícia, o mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do suspeito, que se encontra foragido desde o dia 11 de março. 

Relembre o caso 

Afonso era responsável pelo transporte de crianças na região há pelo menos 16 anos. A PC explicou que o suspeito mudava as rotas que fazia para ter “mais privacidade com as vítimas” e mais tempo com elas dentro da van. Assim, ele deixava primeiro as crianças e adolescentes que não o interessavam.

Os crimes teriam ocorrido em 2022 e no início deste ano. As investigações começaram quando uma menina de 10 anos contou à sua professora o que estava acontecendo, e o caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar. 

Logo depois, mais duas vítimas, uma menina de 10 anos e uma adolescente de 16 anos, procuraram os conselheiros com relatos semelhantes. A quarta vítima procurou diretamente a PC para registrar a ocorrência. Após saber que foi denunciado, Afonso fugiu.

Kombi usada nos crimes. (Foto: Divulgação/PC)

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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