Polícia realiza operação para desarticular quadrilha com “departamento de homicídio”

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), deflagrou a operação Necandi na manhã desta terça-feira (30), para desarticular uma associação criminosa que operava em Goiás. Segundo as investigações, a quadrilha tinha um departamento especializado na prática de crimes de homicídio.

A polícia apura a participação de servidores públicos e policiais nos crimes, mas não divulgou nomes, cargos ou funções. Conforme informações da polícia, o grupo possuía um organograma com diferentes funções entre si. Entre essas sessões estava o “departamento de homicídios”. Os criminosos também são suspeitos de roubo de veículos, roubo de carga e lavagem de dinheiro.

Serão cumpridos 10 mandados de prisão, 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva em Goiânia e em cidades do interior.

O balanço com o resultado final da operação da operação será divulgado somente nesta quarta-feira (30).

*Com informações do Jornal O Popular

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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