Polícia faz operação que identifica DNA de suspeitos de estupro, em Goiânia.

Em ação inédita a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), realiza uma operação que tem o objetivo de coletar material genético de DNA de 400 condenados por estupro e homicídios, para identificação criminal. A operação Obsidiana está tendo o apoio da Secretaria de Segurança Pública (Polícia Penal e SPTC) e liderada pelo Grupo Estadual de Repressão a Estupros (Gere) e pela Gerência de Identificação.

Durante 3 dias (23, 24 e 25 de novembro), o trabalho acontece na sede da Escola Superior da Polícia Civil (ESPC). Nesta ação, a DGAP, foi a responsável por intimar os condenados que cumprem pena em regime externo, para a realização das perícias pela SPTC, coletando o material biológico para o Banco Nacional Genético e da identificação criminal dos condenados, coordenador pelo Gere.

Os focos da operação são os condenados pelos crimes de estupro e homicídio, ocorridos na Região Metropolitana de Goiânia. Os dados e perfil genético, serão colocados no Banco Nacional de Perfil Genético, servindo de base se dados às investigações da Polícia Civil.

Durante os 3 dias, 133 condenados foram intimados por dia para a coleta. O serviço terá início às 8h e segue até a conclusão das coletas. Estão trabalhando na ação, 8 papiloscopistas e 13 peritos de DNA florense, policiais civis e policiais penais.

Até o momento, durante os 2 primeiros dias, mais de 24i condenados tiveram seu DNA e a identificação criminal coletados.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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