Polícia resgata idoso em estado de confusão mental na BR-060

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Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgataram um idoso de 87 anos na manhã desta quarta-feira, 6, na BR-060, em Rio Verde. O homem seguia em direção a Jataí e estava com risco de ser atropelado pelos veículos que passavam pela rodovia. Morador de um bairro periférico da cidade, o senhor já estava a cerca de dez quilômetros de distância de sua casa.

Cansado, desidratado e com certa confusão mental, ele foi resgatado por uma equipe da PRF que estava em patrulhamento. Seu nome não foi divulgado.Segundo informações dos policiais, o idoso estaria a caminho da Polícia Federal em Jataí para fazer uma denúncia sobre uma dívida que ele tenta receber de um cidadão em Minas Gerais.

Ele foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF em Rio Verde onde, através de um comprovante de endereço os agentes conseguiram localizar seus familiares na cidade.

Operação

A PRF dará início na madrugada de quinta-feira,  7, à 00h00, em todo país, a Operação Independência 2023. Até as 23h59 do próximo domingo (10), policiais rodoviários federais vão reforçar a fiscalização para garantir segurança no fluxo viário e proteção aos condutores, passageiros e pedestres que transitam nas rodovias federais.

Em Goiás, a abertura da Operação Independência será na BR 060, km 130, na Unidade Operacional da PRF no Parque Ecológico. Os policiais rodoviários federais estarão posicionados em locais estratégicos, apontados nas estatísticas como de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade, para garantir aos usuários das rodovias federais segurança, conforto e fluidez do trânsito.

A Operação Independência 2023 faz parte do Calendário Nacional de Ações de Segurança Viária, que abrange datas com aumento no fluxo de veículos nas rodovias federais e, por isso, têm relevância e impacto no trânsito.

O foco da PRF para a operação deste ano é alertar os motoristas sobre a importância de manter a atenção ao trânsito durante toda a viagem, atitude fundamental para a tomada rápida de decisão, e que ajuda a evitar situações que possam representar riscos aos usuários.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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