Policiais encontram drogas em ursinho de pelúcia em lava-jato de Luziânia

A Polícia Civil de Goiás desarticulou, na terça-feira, 28, um esquema de venda de drogas que funcionava em um lava-jato camuflado no Parque Estrela D’Alva II, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O ponto de venda ilícito era comandado por um homem de 33 anos, atualmente monitorado por tornozeleira eletrônica.

O suspeito, segundo a corporação, possui ficha criminal que inclui homicídio e tráfico. A operação ficou a cargo do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc), em colaboração com o Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, que cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão, bem como prisão temporária do suspeito.

Durante a ação policial, os agentes apreenderam cocaína, crack e maconha. Surpreendentemente, parte da droga estava escondida dentro de um urso de pelúcia, tornando-se acessível às crianças da residência.

Além das substâncias ilícitas, foram encontrados insumos, uma balança de precisão, plástico filme e quantias em dinheiro de diversas notas. Algumas porções estavam prontas para venda. O investigado encontra-se sob custódia, aguardando os desdobramentos legais.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp