Policiais militares e advogada são presos por roubo e extorsão

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), durante uma operação, três policiais militares (PMs) e de uma advogada foram presos, nesta quinta-feira, 31. O caso aconteceu em Goiânia e as investigações mostram que o grupo estava envolvido em esquemas de roubo e extorsão.

Na ocasião, o Grupo Antissequestro (GAS), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), também cumpriu o total de sete mandados de busca e apreensão.

Dois homens envolvidos no esquema criminoso escaparam e ainda não foram presos. Eles já estiveram presos e são suspeitos de terem comandado alguns crimes dentro da cadeia. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

O jornal Diário do Estado (DE) entrou em contato com a Polícia Militar em busca de maiores esclarecimentos sobre os suspeitos presos e o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Nota da OAB-GO

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), procurada pelo DE, mandou uma nota de esclarecimento sobre a prisão da advogada. Leia o comunicado na íntegra abaixo.

Nota

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) esclarece que foi comunicada do cumprimento de mandados em endereços relacionados a advogada, e acompanhou o procedimento por meio da Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP), de modo a garantir os direitos e as prerrogativas da envolvida. Em situações como essa, é de praxe que a OAB-GO acompanhe toda a investigação, e também, tome as providências necessárias na seara ética, em caso de comprovação de culpa da advogada.

OAB-GO

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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