Policiais Militares são afastados após agressão a família em Barueri: caso será investigado.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou nesta quinta-feira (5/12) o afastamento dos 12 policiais militares envolvidos na abordagem no Jardim Regina Alice, em Barueri, na Grande São Paulo, na qual a supervisora de vendas Lenilda Messias Santos Lima, de 63 anos, foi atingida na testa por um cassetete, empurrada e chutada por um mesmo agente da PM (veja vídeo abaixo) dentro da própria casa. Os filhos e o neto da mulher também foram agredidos pelos agentes na mesma ação, ocorrida na noite de quarta (4/12).

Em nota, a SSP informou que os 12 PMs foram ouvidos pela Corregedoria da Instituição e afastados das atividades operacionais. As investigações do caso prosseguem por meio de inquérito policial militar (IPM) e pela Polícia Civil, com análise das imagens externas e das câmeras corporais dos agentes.

Lenilda informou que os policiais abordaram seu filho e neto em frente à casa da família para averiguar possíveis documentos vencidos de uma motocicleta. Nesse momento, ela estava no andar de cima da residência, com a neta de seis meses no colo. Ao descer para a garagem, encontrou os policiais agredindo seu neto e filho. Mesmo atordoada, ela pediu para que parassem, mas foi atingida com um cassetete na testa e empurrada por um dos agentes.

Um outro vídeo registrado por testemunhas mostra o filho de Lenilda, Juarez, sendo segurado por um mata-leão de um policial e sofrendo golpes de cassetete de outro. A irmã dele, Paula, tenta intervir, sendo segurada pelo mesmo agente. Em um terceiro vídeo, é possível ver os policiais tentando entrar na garagem da casa da família usando violência.

Lenilda foi atendida em um hospital da região e ela e seus familiares registraram o caso na Delegacia Sede de Polícia de Barueri na mesma noite. Todos os agredidos foram ao Instituto Médico Legal (IML) de Osasco para realizar o corpo de delito. A mulher lamentou o ocorrido, classificando a situação como um abuso de autoridade e excesso de agressão por parte dos policiais. A Polícia Militar afirmou que não compactua com desvios de conduta e que todo excesso cometido será penalizado de acordo com a lei.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Marinha mobiliza fuzileiros navais após morte de médica no Rio de Janeiro: veja as medidas de segurança no Complexo do Lins

A morte da médica Gisele Mendes de Sousa e Mello causou comoção e mobilização no Rio de Janeiro. A Marinha, em resposta ao trágico incidente, mobilizou fuzileiros navais e veículos blindados para reforçar a segurança no Complexo do Lins, nas proximidades do Hospital Marcílio Dias. A operação, que ainda não tem previsão para ser encerrada, visa garantir a segurança dos usuários da unidade de saúde em meio à violência que assola a região.

A ação ocorre após a morte da médica no local, durante um confronto entre militares e criminosos. Gisele Mendes de Sousa foi atingida por um tiro na cabeça e não resistiu aos ferimentos. A Marinha, em nota, afirmou que a presença dos fuzileiros navais se estenderá até 1.320 metros do perímetro do Hospital Marcílio Dias, buscando assegurar a segurança da tripulação e dos usuários da unidade de saúde.

As investigações sobre o caso estão sob responsabilidade da Polícia do Rio de Janeiro, que já assumiu o caso da médica morta no hospital. A oficial médica, que completava 22 anos no mesmo dia em que sua mãe foi baleada, apresentava um quadro clínico considerado grave após ser atingida na cabeça. O tiro teria entrado pela janela do 2º andar do anexo do hospital, atingindo fatalmente a vítima.

A comoção gerada pela morte da médica geriatra mobilizou a comunidade e as autoridades locais. O Hospital Naval Marcílio Dias, onde Gisele Mendes de Sousa atuava, já havia enfrentado situações semelhantes no passado, o que levanta questões sobre a segurança no local. A presença dos fuzileiros navais e dos veículos blindados da Marinha é uma medida de urgência para garantir a proteção dos profissionais de saúde e pacientes na região.

Informações preliminares indicam que o tiro que atingiu a médica durante o confronto entre militares e criminosos partiu de fora do hospital, atravessando uma janela do 2º andar. Este trágico incidente ressalta a gravidade da violência urbana que assola as áreas mais vulneráveis da cidade. A presença constante dos fuzileiros navais e veículos blindados é uma medida de segurança urgente para proteger a população local e garantir o funcionamento adequado do Hospital Marcílio Dias.

A Marinha do Brasil reiterou seu compromisso em garantir a segurança da tripulação e dos usuários do Hospital Naval Marcílio Dias. A ação de presença com meios de fuzileiros navais continuará na região adjacente à unidade de saúde, demonstrando a disposição das autoridades em lidar com a violência e proteger os profissionais da saúde e pacientes. É fundamental que medidas eficazes sejam tomadas para prevenir novos incidentes como o que resultou na morte da médica Gisele Mendes de Sousa e Mello.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp