Policiais no Paraná cobravam propina de motoristas usando QR code e wi-fi do batalhão: 100 vítimas identificadas.

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VÍDEO: policiais ofereciam QR code e wi-fi de batalhão para cobrar dinheiro de
motoristas e não dar multas, no Paraná

Dez policiais rodoviários estaduais foram afastados e um foi preso nesta terça (7), durante operação. Investigações identificaram que pelo menos 100 motoristas foram vítimas do esquema.

Policiais ofereciam wi-fi de batalhão para cobrar dinheiro de motoristas e não
dar multas [https://s04.video.glbimg.com/x240/13995879.jpg]

Policiais ofereciam wi-fi de batalhão para cobrar dinheiro de motoristas e não
dar multas

Vídeos obtidos pela investigação referente a policiais rodoviários estaduais suspeitos de cobrar dinheiro de motoristas para evitar multas no Paraná
[https://de.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2025/10/07/operacao-contra-policiais-rodoviarios-estaduais-parana.ghtml] mostram o esquema em ação.

Em um deles, é possível ver que o agente público aborda um caminhoneiro e, após conversar com ele, pega o próprio celular e abre um QR code. Na sequência, o caminhoneiro abre um aplicativo de banco, os celulares são aproximados, e após o motorista mostrar a tela do próprio celular ao policial, é liberado da blitz. Assista acima.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que foi responsável pelas investigações, o QR code para pagamento em Pix era oferecido aos motoristas quando eles afirmavam não ter dinheiro em espécie para pagar a propina.

O Gaeco também descobriu que em trechos das rodovias onde não havia área de celular, os policiais ofereciam a internet do próprio celular e/ou o wi-fi do posto do batalhão da polícia para os motoristas efetuarem o pagamento.

Segundo o órgão, pelo menos 100 vítimas foram identificadas durante as investigações, sendo que a maior parte são caminhoneiros.

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Os mandados expedidos para esta terça-feira (7) integram a segunda fase da operação “Rota 466” e, também, uma outra operação batizada de “Via Pix”.

Segundo o MP-PR, uma das investigações aponta que os policiais exigiam propina de condutores flagrados por infrações de trânsito ou de pessoas que trabalhavam com salvamento de cargas tombadas, configurando possíveis crimes de concussão, corrupção passiva e lavagem de ativos.

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