Policiais penais fazem manifestação em frente ao Complexo Prisional de Aparecida

Servidores da Polícia Penitenciária de Goiás realizam manifestação desde o início da manhã desta quinta-feira (13/5) em frente ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Eles reivindicam promoções, reajuste salarial dos vigilantes temporários e o chamamento de 424 aprovados em concurso realizado em 2019.

Já o Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsep-GO) não está participando da manifestação e está em tratativa com o governo.

Em nota, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que está empreendendo esforços para garantir melhorias para a categoria dentro dos limites legais. Sobre a convocação de novos candidatos do cadastro reserva, o órgão ressaltou que o Governo de Goiás “estuda a possibilidade de chamamento de forma gradual, conforme necessidade da Administração”.

A DGAP justificou que decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impedem o Estado de aumentar gastos com pessoal, além de ter de reduzir despesas a fim de readequá-las aos limites legais.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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