Policial acusado de balear criança vai responder em liberdade

O policial civil Silvio Moreira Rosa poderá responder em liberdade pela suspeita de balear uma criança durante uma briga de trânsito na BR-070. A decisão da Justiça foi expedida no dia 1° de setembro. Silvio estava preso desde a época do crime que ocorreu em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

Segundo a decisão judicial, ele deve comparecer mensalmente ao cartório e fica proibido de mudar de residência sem autorização da Justiça. O policial também deve permanecer recolhido em casa durante a noite e nos dias de folga.

O crime ocorreu no último dia 6 de janeiro deste ano. Segundo investigações da Polícia Civil, o menino de seis anos foi baleado enquanto estava sentado na cadeirinha de segurança, no banco de trás do carro. O pai disse à polícia que o policial ficou irritado por ter sido ultrapassado e começou a atirar contra o carro em que ele, a esposa e o filho viajavam.

Sílvio Moreira foi preso em uma estrada de terra na zona rural. Ele alegou aos policiais militares que disparou por acreditar que seria vítima de um assalto.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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