Policial civil do Rio de Janeiro é homenageado em comovente cerimônia fúnebre

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O Rio de Janeiro está em luto pela perda do policial civil Rodrigo Vasconcellos Nascimento, de 45 anos, que foi morto durante uma megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão no fim do mês passado. O corpo do agente foi velado e sepultado neste domingo no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste da cidade, em uma comovente cerimônia que contou com a presença de centenas de policiais civis de diversas delegacias. Um helicóptero sobrevoou o local e lançou flores durante o cortejo fúnebre, em uma homenagem emocionante.

O filho mais velho de Rodrigo, Nicolas Cordeiro, emocionado, relembrou a paixão do pai pela profissão e pelo time de coração, o Flamengo. Ele ressaltou a força e determinação que o policial demonstrou durante os dias de internação, lutando até o último momento. A perda de Rodrigo não apenas abalou sua família e amigos, mas também toda a corporação policial e a sociedade em geral, que reconhecem o legado de serviço e dedicação deixado por esse herói.

Rodrigo Vasconcellos Nascimento era lotado na 39ª Delegacia de Polícia (Pavuna) e faleceu no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, após 20 dias internado. Imagens registradas por drone da polícia evidenciaram o momento em que o grupo em que ele se encontrava foi alvo de tiros de traficantes na Serra da Misericórdia. Com a morte de Rodrigo, subiu para cinco o número de policiais que perderam a vida durante a operação, que resultou em um total de 122 mortos, entre suspeitos e agentes.

Além de Rodrigo, outros policiais também foram vítimas fatais nessa ação. Cleiton Serafim Gonçalves, Heber Carvalho da Fonseca, Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral são os nomes dos agentes que perderam suas vidas no cumprimento do dever. Todos deixaram famílias e colegas de trabalho enlutados, reforçando a extrema importância do trabalho das forças de segurança no combate à criminalidade e na proteção da sociedade.

A morte desses policiais ressalta os desafios enfrentados diariamente pelos agentes de segurança pública, que arriscam suas vidas em nome do bem-estar da população. É fundamental valorizar e reconhecer o sacrifício e a coragem desses profissionais, que muitas vezes enfrentam situações de extremo perigo para manter a ordem e a segurança nas comunidades. Que a memória de Rodrigo e de todos os policiais mortos nessa operação sirva de inspiração e motivação para a continuidade dessa importante missão.

O legado deixado por esses policiais não será esquecido, e suas famílias e colegas de trabalho receberão o apoio e o reconhecimento merecidos. A sociedade civil também deve se unir em solidariedade a esses heróis que dedicaram suas vidas ao serviço público e à proteção dos cidadãos. Que a justiça seja feita em memória desses agentes caídos, e que o trabalho árduo e corajoso das forças de segurança seja valorizado e respeitado por todos.

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