Policial civil é brutalmente assassinado na Serra da Grota Funda, no Rio de Janeiro: luto e homenagens no velório

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No último domingo, o policial civil da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), João Pedro Marquini, de 38 anos, foi brutalmente assassinado por criminosos na Serra da Grota Funda, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O velório do agente, que perdeu a vida tentando proteger a esposa, foi um momento marcado por dor e emoção, reunindo familiares, amigos e colegas de profissão no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. A juíza Tula Mello, viúva de João Pedro, esteve presente e, visivelmente abalada, relembrou os momentos finais ao lado do marido, descrevendo-o como um homem honrado e heróico.

Desde cedo, pessoas próximas ao policial chegaram ao local para se despedir, incluindo a mãe de João Pedro, dona Solange, que exaltou o caráter do filho e sua dedicação à profissão. Durante o velório, colegas da Core compareceram fardados para prestar suas homenagens, simbolizando o respeito e admiração por João Pedro. O agente, que deixou três filhos, estava há 11 anos na Polícia Civil e era reconhecido por sua coragem e dedicação.

No dia do crime, após perceber que estava cercado por criminosos armados, João Pedro ligou para um amigo policial militar, que esteve no velório emocionado, lamentando a perda do colega. A corporação da Core também se manifestou, destacando a bravura e altruísmo do policial, que frequentemente arriscava sua vida para proteger a sociedade. O texto emitiu pela Core afirmou que João Pedro era “respeitado e admirado por seus irmãos”, sendo uma referência para os outros agentes.

Durante a volta para casa, o casal João Pedro e Tula optou por uma rota alternativa para evitar uma blitz da Lei Seca, passando pela serra. No caminho, o policial foi abordado por criminosos armados, que o atingiram com vários tiros. O corpo de João Pedro foi encontrado ao lado de seu carro, um Sandero, e as autoridades ainda estão investigando as circunstâncias do crime. Após o homicídio, policiais da Core realizaram uma operação na região e recuperaram o veículo utilizado pelos criminosos.

O carro apreendido tinha marcas de tiros e informações indicavam que os bandidos haviam tentado invadir uma comunidade dominada por uma milícia próxima ao local do crime. O envolvimento de traficantes e milicianos na região levou as autoridades a intensificar as investigações, buscando identificar e prender os responsáveis pela morte de João Pedro. A perda do policial civil da Core deixou a corporação em luto, relembrando o agente como um profissional dedicado e corajoso, que colocava a segurança da sociedade acima de sua própria vida.

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