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Rio: ‘Só capinha vazia’ [https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/02/11/durante-diverge-do-show-da-anitta-no-rio-só-resta-a-sua-opinião-vazia].
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Policial civil é denunciado pelo MPRJ por morte de comerciante na Barra da Tijuca
Órgão pediu também a prisão preventiva de Raphael Pinto Ferreira Gedeão
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, pediu a prisão preventiva e denunciou, nesta segunda-feira, o policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão pela morte do comerciante Marcelo dos Anjos Abitan da Silva. O crime aconteceu em 19 de janeiro, em frente a um hotel na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital.
Gedeão foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, sem que a vítima pudesse se defender. Silva levou três tiros feitos a curta distância e pelas costas. O policial civil usou ainda uma arma de uso privativo em serviço.
A discussão entre Gedeão e Silva começou após o comerciante encontrar o carro do agente parado na rampa de acesso ao estacionamento, impedindo a passagem. Após o bate boca, o policial civil fez os disparos. Ainda de acordo com a denúncia, Raphael não prestou socorro, foi ao apartamento onde morava, trocou de roupa e saiu de carro, arrebentando a cancela do estacionamento.
Gedeão foi preso dois dias depois do crime. Após ser preso, Raphael Gedeão optou por permanecer em silêncio e se manifestar apenas em juízo. Em nota, a Polícia Civil afirmou que não compactua com desvios de conduta:
“A Polícia Civil reforça que não compactua com quaisquer desvios de conduta, cometimento de crimes ou de abuso de autoridade praticados por seus servidores. A investigação está em andamento e seguirá obedecendo os trâmites da legislação vigente”, diz a corporação.
COMO FOI O CRIME
O relato de testemunhas e as imagens das câmeras de segurança foram essenciais para a Polícia Civil entender o que ocorreu naquela madrugada.
Segundo depoimento de um funcionário do hotel à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), instantes antes de ser assassinado, o empresário repetiu aos gritos: “Para que isso? Para que isso?”.
No momento do crime, há relatos de que o policial agiu de forma truculenta e sem motivo aparente para usar a violência extrema. O MPRJ argumenta que a conduta do policial foi irresponsável e desproporcional, resultando na morte brutal e covarde de Marcelo Abitan da Silva.
A prisão preventiva de Raphael Pinto Ferreira Gedeão foi solicitada pelo Ministério Público para garantir a ordem pública e a aplicação da lei, evitando que o acusado possa cometer novos crimes. O juiz responsável pelo caso deverá analisar o pedido e decidir se acata a solicitação do MPRJ.
A sociedade civil e os órgãos de controle do Estado estão vigilantes quanto às ações das autoridades policiais, exigindo transparência, responsabilidade e respeito aos direitos humanos. A Justiça deverá conduzir o caso de forma imparcial, garantindo um julgamento justo e a punição adequada para o policial civil acusado de tirar a vida de forma cruel e injustificada.