Policial civil é preso por liderar milícia e proteger criminosos na Zona da Mata

Policial civil é preso por liderar milícia e proteger criminosos

O policial se valia da estrutura material e de pessoal da polícia mineira para
prestar segurança privada na região da Zona da Mata

O Ministério Público de Minas Gerais [https://www.mpmg.mp.br/portal/], em
atuação integrada com a Corregedoria da Polícia Civil, deflagrou, na manhã desta
quinta-feira (28/11), a Operação Segurança Máxima III, contra um grupo de
pessoas, incluindo policiais, suspeito de atuar como milícia na região da Zona
da Mata. Um policial civil, apontado como líder do grupo, foi preso
preventivamente durante a operação.

Segundo as investigações, que estão em andamento, um policial civil lotado na
Delegacia Regional de Ubá (MG), em conluio com outras pessoas, se valia da
estrutura material e de pessoal da polícia mineira para prestar essa segurança
privada ilegal.

As apurações indicam ainda que o principal investigado contava com o auxílio de
um grupo de policiais. A identidade dos agentes não foi divulgada.

A equipe de agentes públicos recrutada também ficava responsável pelas escoltas
armadas de particulares na cidade de Ubá, especialmente de empresas, mediante o
recebimento de valores. Eles também atuariam para proteger criminosos.

Segundo o Gaeco, foram encontradas provas documentais contendo planilhas de
pagamento, escalas, movimentações bancárias e planejamento que envolviam a
participação de servidores públicos na prestação ilegal de segurança privada.

Por conta da atividade desenvolvida, o MP descobriu que os investigados
adquiriram patrimônio luxuoso, inclusive um avião e carros importados,
apreendidos nas fases anteriores da operação.

Os investigados poderão pela prática de corrupção, peculato, lavagem de
dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização
criminosa e crimes tributários.

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Equilíbrio em uma perna: Importância para a saúde ao envelhecer

Manter o equilíbrio em uma perna ajuda a avaliar a saúde ao envelhecer

Estudo sugere que, com a idade, o chamado equilíbrio unipodal diminui de forma
mais acentuada do que a força muscular

A capacidade de manter o equilíbrio em uma perna só pode ser
uma forma de avaliar a saúde ao envelhecer, sugere um estudo publicado em

outubro no periódico Plos One. Essa habilidade pode ser um reflexo do estado
geral de uma pessoa, já que exige a integração de vários sistemas (visual,
vestibular, entre outros), além de um bom controle neuromuscular, fatores que
tendem a declinar com a idade.

Com o envelhecimento, há uma perda em alguns parâmetros, como a força de
preensão manual, mudanças na marcha (ao caminhar) e no equilíbrio. E na
pesquisa recente, cientistas dos Estados Unidos queriam saber qual desses
parâmetros se deteriora mais rápido.

Para isso, avaliaram 40 pessoas saudáveis, divididas em dois grupos – um com
mais e outro com menos de 65 anos de idade. Os participantes passaram por vários
exames para analisar essas capacidades, incluindo quatro testes de equilíbrio em
cima de uma plataforma: manter-se de pé com os olhos abertos, manter-se de pé
com os olhos fechados, equilibrar-se apenas com a perna direita e equilibrar-se
apenas com a perna esquerda.

Os resultados sugerem que o chamado equilíbrio unipodal (em uma perna só)
diminuiu de forma mais acentuada com a idade do que a força muscular,
especialmente no caso da perna não dominante. Por exemplo, enquanto os mais
jovens conseguiam ficar por cerca de 10 segundos nessa posição, alguns mais
velhos não chegavam a dois segundos.

Vale destacar, contudo, que se trata de um estudo transversal, ou seja, que
avaliou pessoas com idades diferentes – portanto, não verificou de que forma o
mesmo indivíduo envelhece.

“O declínio de desempenho no equilíbrio pode ser um marcador inicial de declínio funcional e do aumento do
risco de quedas, mas há diferentes testes de funcionalidade e é difícil falar que um é
melhor do que o outro. Na verdade, são complementares”, diz Everton Crivoi do
Carmo, doutor em Ciências do Esporte e responsável pela preparação física no
Espaço Einstein Esporte e Reabilitação.

Segundo o especialista, há um conjunto de indicadores dentro desses testes que
avaliam força, deslocamento, equilíbrio e, consequentemente, a capacidade
funcional do indivíduo.

MAIS RISCO DE QUEDAS E FRATURAS

A perda da capacidade de se equilibrar está associada ao aumento do risco de
quedas e fraturas, especialmente em idosos, já que os ossos tendem a estar mais
frágeis devido à osteoporose.

Esse declínio ocorre por conta da redução da força muscular, da menor velocidade
de resposta e da perda de coordenação, associadas a prejuízos neuromusculares.
“Ela [a perda de equilíbrio] pode afetar a mobilidade geral, o que acaba
comprometendo a independência do idoso, limitando sua participação em atividades
diárias e sociais e, consequentemente, afetando sua qualidade de vida e saúde
mental”, explica Carmo.

A boa notícia é que isso pode ser evitado, ou ao menos minimizado, por meio de
programas regulares de exercício físico, que devem incluir treinamento de força,
equilíbrio e coordenação. “Outros exercícios que exigem do controle motor, como
o tai chi chuan, o pilates, treinamento de propriocepção e estabilidade, também
são eficazes para melhorar o equilíbrio”, orienta o especialista.

Fonte: Agência Einstein

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