Policial da Core é executado em emboscada com carro clonado: investigações continuam

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Bando que executou o policial da Core utilizou um carro clonado para interromper o trânsito na Serra da Grota Funda. Os agentes da Delegacia de Homicídios da Capital realizaram uma perícia minuciosa no veículo Tiggo 7 usado pelos criminosos para fechar a pista e atacar o policial João Pedro Marquini. O policial, de 38 anos, foi morto a tiros enquanto estava a caminho com sua esposa, a juíza Tula de Mello, que dirigia um Outlander blindado. Enquanto retornavam, o Tiggo 7 atravessou a pista e Marquini foi alvejado por cinco tiros de fuzil. A magistrada conseguiu evitar ferimentos, mesmo com seu veículo sendo atingido pelos disparos.

Os investigadores da DHC encontraram o Tiggo 7 roubado com placa clonada nas proximidades da Favela Cesar Maia, em Vargem Grande. Durante a perícia, procuraram por impressões digitais para identificar os responsáveis pelo crime. Um dos suspeitos apontados é Rodney Lima de Freitas, conhecido como RD, traficante e ex-miliciano que possui duas prisões decretadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A DHC investiga a possível ligação do grupo chefiado por RD na morte de Marquini, após um ataque a milicianos em Antares, Santa Cruz.

Rodney Lima de Freitas, o RD, é considerado um dos líderes do Comando Vermelho, facção criminosa que promove ataques em áreas dominadas por rivais em Santa Cruz e Guaratiba. Ele é réu em processos de homicídio em tramitação no TJRJ e faz parte do grupo de ataque do CV apelidado de “Os crias” ou “Equipe RD”. Durante o velório de Marquini, seus colegas policiais prestaram homenagens, colocando seus brevês sob o caixão e realizando uma salva de tiros.

O enterro de Marquini no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, foi marcado por emoção e homenagens. O helicóptero da Polícia Civil lançou pétalas de rosas sobre os presentes, enquanto a mãe do policial teve que ser amparada devido à comoção. O secretário de Polícia Civil entregou a bandeira da corporação à viúva Tula Mello. A investigação sobre a morte do policial continua, com a polícia seguindo pistas para identificar e capturar os responsáveis pelo brutal assassinato. A comunidade e as autoridades locais estão em luto pela perda do agente da Core, reconhecido por sua dedicação e coragem no combate ao crime.

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